The Walking Dead - O Caminho para Woodbury, de Robert Kirkman e Jay Bonansinga

 Sinopse: A praga continua a apavorar os subúrbios de Atlanta sem aviso, infernizando os vivos no sofrido dia a dia contra os mortos. Depois de ter que aderir a um êxodo em massa, Lilly Caul luta para sobreviver, fazendo parte de acampamentos toscos e abrigos improvisados. Mas os zumbis estão se multiplicando, cada vez mais loucos para devorar carne humana. Travada pelo medo, Lilly agarra-se à possibilidade de contar com a proteção de bons samaritanos, aceitando refúgio na cidade murada conhecida como Woodbury, na Geórgia.

 O lugar, a princípio, parece um verdadeiro paraíso. Um sistema de escambo de serviços em troca de comida, o sonho de um teto sob o qual se possa viver e uma barricada que é expandida e fica mais forte a cada dia. E o melhor de tudo: um autoproclamado e misterioso líder, Philip Blake, que mantém todos os habitantes a salvo e na linha. Mas Lilly começa a suspeitar que a realidade não é tão colorida. Blake, que passou a chamar a si mesmo de Governador, tem ideias perturbadoras em relação a ordem e respeito.

 Como resultado, a garota se alia a um grupo de rebeldes, e, juntos, eles desafiam o reinado do déspota.

 A opinião que se segue abaixo pode ter alguns Spoilers do livro anterior e desse. Mas evitei colocar informações de grande importância. Você foi avisado.

 Opinião: Gostei mai do primeiro do que desse. Acho que porque eu já esperava o que Lilly iria encontrar em Woodbury, e não errei, muito.

 O inverno já faz "anúncios" de sua chegada e o medo aumenta entre os habitantes de um acampamento de barracas, ou cidade de barracas como prefere Lilly (acho que é assim). Eles martelam para prender suas tendas, gritam uns com os outros e as crianças brincam como se o mundo fosse o mesmo. Mas o que eles não esperam é que um horda de zumbis foram atraídos pelos sons e chegam cada vez mais perto da cidade de barracas.

 Lilly ajuda os habitantes sendo babá de algumas crianças, especialmente as irmãs Bingham. Lilly começa a perceber que o acampamento é precário e produz muito barulho. Enquanto ela está de babá, o acampamento é invadido por uma horda de zumbis, e os homens, em sua grande maioria, não está presente, foram cortar madeira para estocar para o inverno que se aproxima cada vez mais. Em torno de toda confusão causada pela invasão, a mais velha das Bingham acaba sendo devorada por alguns mortos-vivos. Lilly então fica pensando no que fez e acaba entrando "numa fria".

 Mudando de personagem (depois volto para Lilly), Lilly reencontra uma amiga, Megan, depois de muito tempo sem vê-la, mas ela é um viciada em drogas e sua amizade acaba se desfazendo ao pouco. Outro personagem que ganha papel importante ao decorrer do livro é Bob (falarei depois) , um alcoólatra e foi um paramédico do exército. Também temos Josh, um homem que Lilly começa a ter uma afeição (e Josh também).

 Pularei uma parte para não estragar, mas Lilly, Josh, Bob, Megan e Scott saem do acampamento e vão, sem saber, para Woodbury. Lá eles conhecem o Governador (quem leu o livro anterior, A Ascensão do Governador, sabe quem ele é) e no começo tudo é felicidade. Megan e Scott "desaparecem" em Woodbury, Josh começa a trabalhar para sustentar ele e Lilly. Bob é o que mais se aproxima do Governador e passa a ser "uma mão direita". Vemos bastante coisas que o Governador faz pelos olhos de Bob, o que eu achei legal, e também pelo próprio Governador (pensei que ele não teria "voz" nesse livro, já que o anterior era relacionado a ele).

 Muitas coisas acontecem nesse livro, informações que completam, para quem está assistindo, a 3ª temporada. Vale a pena lê-lo, pena que foi lançado depois de a série começar, porque as vezes já sabemos o que o Governador vai fazer. Muitos outros personagens que aparecem na série aparecem aqui, totalmente diferente, em relação a princípios.

 Esse ficou grande, e espero que tenha ficado bom.