11 de abril de 2013

O Arqueiro, de Bernard Cornwell

 Sinopse: Aos 18 anos apenas, Thomas vê seu pai morrer em seus braços após um ataque-surpresa à aldeia de Hookton. Um lugar simples que escondia um grande segredo: a lança usada por São Jorge para matar o dragão, uma das maiores relíquias da cristandade.
 Em busca de vingança contra um homem conhecido apenas como Arlequim, o rapaz, um arqueiro habilidoso, se junta ao exército inglês em campanha na França, onde se envolve em batalhas e aventuras que, sem perceber, lançam-no na busca do lendário Santo Graal.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Esse é o primeiro volume da trilogia A Busca do Graal, e que estava há um bom tempo parado na minha estante. Quando terminei de ler O Temor do Sábio, não sabia que livro começar, estava de "ressaca literária". Mas durou pouco tempo (quando li A Dança dos Dragões fiquei uma semana sem ler). Bem, vamos ao que interessa.
 Thomas mora em uma pequena aldeia, Hookton, nas margens do Canal da Mancha. Seu pai sempre quis que ele se tornasse um padre, e proibia Thomas de ter um arco. Em uma noite de Páscoa, que julgava ser tranquila, um grupo de homens franceses invadem a pequena aldeia para roubar a lança de São Jorge, que fica pendurada na pequena igreja da aldeia. O homem que diz ser o Arlequim mata o pai de Thomas antes de levar a lança. Thomas recebe uma missão de seu pai moribundo de recuperar a lança e vingar-se. Isso é uma parte do prólogo (não coloquei alguns detalhes para vocês lerem).
 Alguns anos depois, Thomas encontra-se na Bretanha, França, combatendo na Guerra dos Cem Anos, a maior guerra que a Europa já tinha visto. Ele não está nem aí para a lança, só quer lutar para seu país e encontrar o Arlequim. Mas um padre (acho que é Hobbe) fica lembrando-o da sua "promessa" para com seu pai. É também na Bretanha que Thomas faz um inimigo, Sir Simon Jekyll, por causa de uma mulher, Jeanette, a condessa de Armórica.
 Depois que Thomas deixa a Bretanha, por motivos que não falarei aqui, ele vai, acompanhado, até a Normandia, mais especificamente para Caen. Depois de algumas lutas, Thomas vê-se em uma missão que mudará para sempre sua vida: recuperar a lança de São Jorge, vingar a morte de seu pai e ir em busca do lendário Santo Graal. Estava esquecendo, Thomas faz alguns amigos que batalham ao seu lado e o ajudam quando precisa. Também começa a encontrar "pistas" sobre o Arlequim e o roubo da lança.
 Outra mulher na vida de Thomas é Eleanor, filha de um dos homens que invadiu Hookton. Ela é bem novo (15 anos), mas na Idade Média 15 anos já era uma mulher feita e tinha que se casar.
 Uma coisa que gostei muito foi colocar os padres e bispos como guerreiros durante a guerra (padre Hobbe é um deles). Na Idade Média, a Igreja não servia apenas como religião, mas como força militar, em parte. Outra coisa também é ter um "fundo" religioso, sempre falando da Bíblia ou de algum santo. Já está bom, leiam para saber mais.
 "Cornwell demostra ser imbatível nas descrições de batalhas e dos homens que as lutam" - The Mirror. Acho Martin melhor (quem leu A Fúria dos Reis sabe do que estou falando), mas sou não posso falar disso, porque sou um fã (e tanto, rs) de Martin. Estou doido para ler O Andarilho, mas ainda tenho que comprar, enquanto isso, leio Elantris, que por sinal estou gostando muito, na resenha do mesmo comento mais. Até mais.

Um comentário:

  1. Oi Vitor!

    Thomas é a razão de eu querer aprender arco e flecha :) é por causa dele também que eu sou apaixonada por arqueiros.

    Adoro esse livro também. Não tenho muito a dizer, já que Conrwell é um dos meus autores preferidos.

    Beijos!

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