Sinopse: O desafio de Lina Mayfleet e Doon Harrow, ambos de 12 anos, é nada menos do que salvar toda a população da cidade em que vivem, a estranha Ember, onde não há sol nem lua. A iluminação do lugar depende de um gerador, que, após duas centenas de anos, dá mostras de que não vai durar muito. Mas como duas crianças podem acabar com tamanha responsabilidade na mãos? É essa a história infanto-juvenil Ember A Cidade das Sombras, de Jeanne DuPrau.
Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.
Opinião: O livro começa já com a entrega da caixa que contém as instruções para o povo de Ember deixar a cidade escura, mas a caixa só abrirá dentro de 200 anos, enquanto isso, a cidade é alimentada com um gigantesco gerador. Durante muitos anos, a caixa era passada de presidente para presidente, mas o sétimo presidente era ambicioso e queria saber o que tinha dentro da caixa. Ele tentou abrir, mas em vão. Com sua morte súbita, a caixa foi deixada no esquecimento, dentro de um armário, até que a fechadura abriu-se silenciosamente.
E é assim que começa esta história incrível. Como já foi dito na sinopse, Lina e Doon possuem 12 anos, mas eles são um pouco, um pouco mesmo, avançado em relação aos demais da mesma idade. Lina é uma menina que mora com sua avó e sua irmã mais nova, quem sabe falar direito. Sua avó parece ter mal de Alzheimer, porque sempre fica falando que esqueceu de alguma coisa, mas não sabe o que é nem onde o guardou. Doon já é um garoto mais caladão, não tem muita coisa interessante nele, só que ele quer descobrir o porquê dos apagões serem mais constantes e durarem mais tempo, esqueci de falar, Ember é uma cidade construída no interior de uma montanha pelos melhores engenheiros e construtores da época em que foi construída, uma cidade que contêm o que sobrou da população humana, pelo menos para mim.
Em Ember, as crianças, quando completam 12 anos passam pelo Dia de Atribuição de Serviço, onde eles sorteiam qual será o emprego deles pelo resto de suas vidas. Lina tira para trabalhar nos encanamentos e Doon como mensageiro, mas o que Doon queria mesmo era trabalhar no gerador, então ele troca com Lina, e assim, trabalhará mais perto do gerador. Lina, é claro, fica muito contente, porque era isso o que ela queria, correr pela cidade enviando mensagens, e não trabalhar na umidade dos encanamentos.
Como o livro é um infanto-juvenil, eu não senti medo quando as luzes se apagam e Lina fica sozinha na escuridão total, mas uma criança sentirá medo. Eu não tenho o que falar do livro, ele é bem pequeno, dá para ser lido em um dia, e a história flui muito rápido, você quer saber o que vai acontecer a cada término de capítulo. Um livro que eu recomendo se você quer ler uma coisa mais leve e um pouco de mistério infantil.
O livro termina de um jeito de quero mais, e não vejo a hora de ler o próximo, mas ele só tem em inglês, então farei um força no meu recesso de carnaval e tentarei lê-lo, nesse final de ano não vai dar, uma vez que eu tenho que fazer um artigo de climatologia nesse recesso de fim de ano.
Até o próximo.
"...A noite chega, e agora começa minha vigília. Não terminará até a minha morte... Viverei e morrerei no meu posto. Sou a espada na escuridão. Sou o vigilante nas muralhas. Sou o fogo que arde contra o frio, a luz que traz consigo a alvorada, a trombeta que acorda os que dormem, o escudo que defende os reinos dos homens. Dou a minha vida e a minha honra à Patrulha da Noite, por esta noite e por todas as noites que estão para vir." Votos da Patrulha da Noite
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