"Só os mortos conhecem o fim da guerra"
A frase acima é de Douglas MacArthur e achei conveniente, já que Douglas lutou na França, e foi considerado um dos heróis do Corpo Expedicionário do Exército Norte Americano, sob o comando do General Pershing. Mas por que fazer um ensaio sobre guerras? Hoje faz exatamente 100 anos que a Primeira Guerra Mundial começou, e para o seu centenário nada mais justo do que falar sobre guerras. Não falarei sobre o que foi a Primeira Guerra Mundial, se você está lendo pensando em saber a história pode parar aqui mesmo. Aqui darei minhas opiniões sobre o que leva a humanidade a fazer a guerra e o que a mesma acaba deixando quando chega "ao fim".
O ser humano sempre fez guerras, desde a Antiguidade, muito antes da Idade do Ferro, quando as guerras eram de paus e pedras (e como já dizia Albert Einstein: "A Quarta Guerra Mundial será de paus e pedras."). Fazer a guerra está tão intrínseca a humanidade quanto suas necessidades biológicas. Mas fazer a guerra leva a que fim? Poder, seja ele religioso, econômico, territorial, étnico, não importa qual deles, contanto que seja poder de algo. Se olharmos para o passado vemos que todas as guerras, sem exceção, foram "criadas" devido ao poder a algo, como por exemplo as Guerras Púnicas que ocorreram devido ao poder econômico, político e militar da Sicília e do Mar Mediterrâneo (rotas marítimas) pelas República de Cartago e República Romana.
Contudo, mesmo as guerras gerando mortes, genocídios, e levando milhares de famílias à destruição, elas também são as melhores formas de a Humanidade evoluir. Não estou sendo a favor das guerras, mas grandes descobertas, como a Penicilina, mas eu sei que ela foi descoberta em 1929, mas só foi usada em humanos na Segunda Guerra Mundial, que foi a mesma que acelerou o processo, porque sabemos que esses testes demoram. Mesmo sendo a maior e a pior vergonha da Humanidade, as guerras possuem, mesmo que ínfimo, o seu lado bom.
Europa antes e depois da Primeira Guerra Mundial |
Enfim, guerras sempre existiram, e sempre existirão na Humanidade. Somos ainda iguais bebês, que brigam, choram, batem quando querem alguma coisa, porque não sabemos falar, e aqueles que sabem não são ouvidos, porque os outros ainda estão gritando. Espero que um dia cresçamos e aprendamos a falar, e assim, desenvolver um diálogo com resultados, que a ONU consiga por um fim a essa Guerra Santa que assola o Oriente Médio a milhares de anos. Que entendamos que etnias merecem um pedaço de terra para usufruírem-na sem o medo de que uma bomba caia sobre suas cabeças. Que um dia judeus e palestinos entrem em um acordo para criar seus países, como fez a Igreja Católica, que depois de anos em guerras para ver quem controlava os Estados Papais, resolveram controlar uma área de apenas 44 hectares que fica dentro da cidade de Roma, o chamado Estado da Cidade do Vaticano.
Para terminar esse longo ensaio, uso a frase do Axe Peace: "Faça amor, não faça guerra.".
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