19 de maio de 2013

O Último Olimpiano, de Rick Riordan

 Sinopse: Os meios-sangues passaram o ano inteiro preparando-se para a batalha contra os titãs, e sabem que as chances de vitória são pequenas. O exército de Cronos está mais poderoso que nunca, e cada novo deus ou semideus que une à causa confere mais força ao vingativo titã.
 Enquanto os olimpianos se ocupam de conter a fúria do monstro Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado. Agora, apenas Percy Jackson e seu exército de heróis podem deter o Senhor do Tempo.
 Neste aguardado desfecho da série, o combate que pode acarretar o fim da civilização ocidental ganha as ruas de Manhattan, e Percy tem a terrível sensação de que sua luta, na verdade, é contra o próprio destino. Revelada a sinistra profecia acerca do décimo sexto aniversário, ele enfim encontra seu verdadeiro caminho.

 A opinião que se segue abaixo pode ter alguns Spoilers dos livros anteriores e desse. Mas evitei colocar informações de grande importância. Você foi avisado.

 Opinião: Quando terminei de ler o livro fiquei pensando em como seria quando eu terminasse As Crônicas de Gelo e Fogo, a abstinência é a única certeza. Assim está acontecendo comigo com Percy Jackson (ela não é tão forte quanto será com As Crônicas), eu me envolvi tanto na história, que estou com saudades, principalmente de Percy, Tyson, Blackjack, Quíron, Grover, Annabeth, e todos os que participaram dessa série. E é nesse último livro que a Grande Profecia é contada a Percy.

Um meio-sangue, dos deuses antigos filho,
Chegará aos dezesseis apesar de empecilhos
Num sono sem fim o mundo estará
E a alma do herói, a lâmina maldita ceifará
Uma escolha seus dias encerrar
O Olimpo preservar ou arrasar

 Quando é contada a profecia para Percy, não é o Oráculo que fala para ele, Percy lê em um papel que estava o tempo todo preso no pescoço do Oráculo, consequentemente Percy fica um pouco irritado.
 Logo no começo do livro, Blackjack pousa no capô do carro do futuro padrasto de Percy , Paul, e o estraga bastante. Percy está no carro com Rachel, a mortal que consegue enxergar através da Névoa. Blackjack veio pegar Percy para uma missão, junto com Charles Beckendorf, filho de Hefesto, no navio de Cronos, o Princesa Andrômeda. Acontece um acidente, mas Percy acaba se salvando, depois de uma luta rápida com Cronos, mas Beckendorf morre. Nesse livro, mas não só neste como nos dois anteriores, percebemos que Percy tem que lidar com a morte de seus amigos de acampamentos.
 É também nesse livro que Percy finalmente conhece o palácio de Poseidon, seu pai. O palácio é lindo e tudo mais, mas seu pai parece muito mais velho e cansado, e o palácio beira a ruína. O titã Oceano e seus seguidores estão atacando o palácio com toda a força possível, mas Poseidon resiste. Quando Percy fala com seu pai, Poseidon pede para que ele volte para o acampamento e que peça a Quíron para lhe contar a Grande Profecia.
 Depois disso, é batalha atrás de batalha, tendo de vez em quando, uma pausa para uma conversa ou outra. Mas basicamente o livro é todo feito de batalhas e intrigas. Quem é o espião de Cronos no acampamento? Por que o chalé de Ares não participa da batalha em Manhattan? Para que serve o dólar de areia ganho por Percy de seu pai? Essas e outras perguntas são respondidas ao decorrer do livro.
 Annabeth está um pouco afastada de Percy, tudo por causa de Rachel. Pelo que deu para perceber Annabeth morre de ciúmes de Percy, mas não fala nem morta. Ela está um pouco mais espontânea, o que a prejudica um pouco, faz coisas sem pensar direito.
 Senti falta de Grover e Tyson nesse último livro. Grover está recrutando seres da natureza para a grande batalha contra Cronos; e Tyson está ajudando a defender o palácio de seu pai no fundo do mar. Mas no final eles nos surpreendem. Outro também com uma participação importante é Nico di Angelo, filho de Hades, o Senhor do Submundo. Ele tenta ajudar Percy, mesmo que, sem perceber no começo, acabe complicando ainda mais a vida de Percy. Nico é um personagem que você nunca pode confiar no ele vai fazer, porque no final sempre a surpresas. Rachel também tem um papel importante, mas não vou contar aqui porque ocorre mais para o final.
 Os deuses aparecem muito pouco, somente quando Percy vê Tifão, ou na mensagem de Íris ou em sonhos, que aparece um vislumbre deles lutando. Hades volta a aparecer e mostra ser outro deus, muito diferente do que aparenta ser. E junto com ele, Perséfone, deusa da agricultura, sua mulher, e Deméter, deusa das colheitas e das estações, sua sogra, e como sendo uma boa sogra, inferniza Hades, o que gostei muito. Poseidon aparece também, como já disse lá em cima, no seu palácio. Héstia, deusa dos laços familiares, aparece muito, e sempre junto de sua lareira. Ela dá algumas dicas para Percy sobre um assunto que não discutirei aqui, leiam para saber. Outro que também aparece é Hermes, mas é uma "visita" rápida trazendo uma mensagem dos deuses para Percy e seus amigos que se encontram no Olimpo.
 Ficou um pouco grande, mas falei o que tinha para falar. Agora que a série acabou, estou voltando para Elantris e Viajar no Tempo, que ficaram um pouco parados por causa de Percy. Não vou falar que terminarei os livros antes do fim do mês porque estou com três trabalhos para fazer já nessa primeira semana se aula. Tentarei ler nos meus horários vagos, farei o meu melhor possível. Até a próxima.

Um comentário:

  1. Oi Vitor!

    Relaxa que ainda tem mais Percy! E a série Os heróis do Olimpo eu acho até mais legal. Mas eu entendo a abstinência. Prevejo internação quando terminar As Crônicas...

    Beijos!

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