31 de janeiro de 2014

Como prometido...

 Como prometido, no mês de janeiro:
 1 - Terminei de ler O Condenado, de Bernard Cornwell;
 2 - Li O conto da ilha desconhecida, de José Saramago;
 3 - Li A Filosofia de Tyrion Lannister, de George R.R. Martin;
 4 - Comecei a ler Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago.

 Este mês, como alguns outros atrás, eu consegui ler mais do que eu planejei. Não foram livros grandes: um foi um conto, outro, um pequeno livro de frases e de citações de um dos melhores personagens de As Crônicas de Gelo e Fogo, Tyrion Lannister. Ensaio sobre a cegueira eu ainda estou lendo, bem lentamente, ele é um livro para ser lido devagar e com calma, porque a escrita é muito densa, mas sem ser maçante, e a ortografia é a vigente em Portugal, assim dificulta um pouco mais as coisas.

 Até o próximo.

26 de janeiro de 2014

O Condenado, de Bernard Cornwell

 Sinopse: Considerado o melhor romance histórico publicado na Inglaterra em 2001, O Condenado apresenta Bernard Cornwell em sua melhor forma, com elementos de literatura policial que resultam em um thriller realista, ambientado na Londres do início do século XIX.
 Charles Corday é acusado de assassinar uma condessa de quem pintava o retrato. Esquecido na temida Prisão de Newgate, restam-lhe apenas sete dias de vida antes de ser enforcado. Rider Sandman, um capitão temperamental que vive tempos difíceis depois de participar da Batalha de Waterloo, é convocado para investigar o crime. A investigação o levará a uma emocionante jornada pelos fétidos porões da prisão e pelos perfumados salões da aristocracia londrina.
 Energético e durão, Sandman é hábil com a espada e exímio jogador de críquete. E em sua arriscada empreitada conta apenas com a própria inteligência e um grupo de aliados nada convencionais: Sally Hood, modelo vivo de passado comprometedor; lorde Alexander, um fervoroso reverendo e também amante do críquete; e o velho companheiro de batalha, sargento Berrigan.
 Mestre em personagens marcantes, Cornwell faz desse grupo um quarteto inesquecível, que luta contra nobres ricos e cruéis, a fim de salvar a vida de um inocente.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Este livro não me impressionou como achei que impressionaria, espera um pouco mais, uma vez que é do Bernard Cornwell. Mas o livro como um todo é bom, mesmo não tendo cenas de lutas, como é de praxe do Bernard. O livro já começa com alguns enforcamentos na Prisão de Newgate, que afinal Bernard sabe descrever um enforcamento tão bem, que eu achei que estava realmente lá, assistindo. E a descrição da prisão, com seus fedores e presos vivendo naquelas condições é incrível. Esta cena dos enforcamentos é só o prólogo do livro, e nele, Sandman não aparece, mas quem é como se fosse um POV (ponto-de-vista) e sir Henry Forrest, ex-sogro de Sandman.
 Depois desta cena incrível, Sandman já aparece jogando críquete. Bernard também descreve os jogos de críquete muito bem. Algum tempo depois do jogo, Sandman é chamado pelo secretário do Interior, primeiro visconde de Sidmouth, para investigar um assassinato, uma vez que a própria rainha da Inglaterra pediu esta investigação. E é assim que a história começa. Sandman tem apenas uma semana para investigar o tal assassinato e tirar, ou não, um inocente da forca.
 Sandman é um capitão da Batalha de Waterloo, mas que é pobre, porque seu pai gastou todo o dinheiro de sua família e depois cometeu suicídio. Sandman tem um pavio curto, mas muito curto mesmo, qualquer coisa ele já explode, como na passagem: "...tinha um mau humor tão súbito e feroz quanto uma tempestade de verão com raios e trovões." p. 48. Aí já vemos como Sandman é explosivo. Mas também ele sabe ser uma pessoa adorável e muito calmo, mas só com quem ele quer, como o é com Sally Hood, sua ex-noiva, Eleanor, que quando o pai de Sandman perdeu o dinheiro, Sandman não pôde casar com ela, e com o sargento William Berrigan.
 Outra personagem que encanta é Sally Hood, que é irmã de quem? Isso mesmo, Robin Hood. Bernard sempre coloca alguma coisa em seus livros que a gente já conhece, e neste livro é Robin Hood, o maior ladrão de nobres da Inglaterra do século XIX, e acho que de todos os séculos seguintes e passados. Sally é uma modelo e atriz que não possui papas na língua, fala o que quer na hora que quer. Ela acaba ajudando Sandman, porque ela também acha que Corday é inocente, e também por causa do sargento Berrigan, alguém que ela possui uma queda. O sargento Berrigan era do Clube Serafins, um clube de alto nível de Londres e que só os mais ricos podiam ser sócios. Mas Berrigan percebe que o clube está escondendo alguma coisa, principalmente depois que Sandman faz uma visita, e Berrigan tem que "honrar" as pessoas que já fizeram parte do exército. O sargento é homofóbico, porque fica chamando Corday de fada e veadinho o tempo todo depois de conhecê-lo.
 Já falei demais, se eu falar mais um pouco contarei o livro todo, rs. Eu descobri que a Austrália era uma colônia Penal no início do século XIX, talvez eu já sabia, mas eu esqueci completamente. A Inglaterra era muito fo** naquela época e para quem não sabe o lema inglês no auge do império era: O Sol nunca se põe sobre o Império Britânico. Por isso eu gosto da história inglesa. Enfim, o livro é bom, mas se você quiser cenas de lutas e sangrentas do Bernard, este livro não é recomendado. Mas se você quiser um thriller do século XIX, este é um livro muito bom. Espero que eu tenha falado tudo o que queria a respeito do livro. Espero que gostem.

 Com a autorização da Fernanda, do Na trilha dos livros, uma vez que a ideia é dela, eu agora vou fazer em todo post uma lista com os livros que você pode gostar se você gostou do que foi dito do livro postado. Ficou meio confuso, mas vocês devem ter entendido, rs.

 Se você gostou de O Condenado, pode gostar também de:
 A Busca do Graal, de Bernard Cornwell;
 As Crônicas de Artur, de Bernard Cornwell;
 Crônicas Saxônicas, de Bernard Cornwell;
 O Forte, de Bernard Cornwell.

25 de janeiro de 2014

14 Livros para serem lidos em 2014

 Esse post será um pouco diferente dos outros daqui do blog. Por que? Ele será em um vídeo \o/
 Finalmente perdi a vergonha de falar com uma câmera, rs, e gravei meu primeiro vídeo aqui para o blog. Mas já vou dizendo, ainda tem muita coisa para melhorar, principalmente a localização da câmera e a edição, que cá entre nós, não ficou muito boa. Entretanto, para um primeiro vídeo, que afinal foi gravado mais de três vezes até chegar ao ponto que se encontra, tá bom.
 De novo, devo agradecer a Fernanda, do blog Na trilha dos livros, porque ela começou a postar vídeos no seu blog e achei a iniciativa bem legal. Eu já estava desde novembro do ano passado com essa ideia de criar um canal literário no YouTube, desde quando eu comecei a acompanhar os vídeos de Tatiana Feltrin, do TINY little ThInGs, mas eu resolvi colocar meus vídeos só no blog por enquanto, porque ainda tenho que melhorar muito meus vídeos, a edição e fazer uma abertura legal.
 Já está bom o blablablá, acho que todos entenderam o que eu quis dizer. Assistam o vídeo, se vocês quiserem, e se gostaram, deixem seus comentários e opiniões a respeito, isso é muito importante para mim.

 Abaixo estão os 14 livros que eu falei no vídeo, os mesmo não estão na mesma ordem falada no vídeo:
 1 - Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J.K. Rowling;
 2 - Harry Potter e a Câmara Secreta, de J.K. Rowling;
 3 - Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban, de J.K. Rowling;
 4 - Harry Potter e o Cálice de Fogo, de J.K. Rowling;
 5 - Harry Potter e a Ordem da Fênix, de J.K. Rowling;
 6 - O Hobbit, de J.R.R. Tolkien;
 7 - Os Pilares da Terra, de Ken Follett;
 8 - Wild Cards - O Começo de Tudo, de George R.R. Martin;
 9 - A Menina que roubava Livros, de Markus Zusak;
 10 - Dragões de Éter - Caçadores de Bruxas, de Raphael Draccon;
 11 - A Companhia Negra, de Glen Cook;
 12 - Dever de Capitão, de Richard Phillips;
 13 - O Bater de Suas Asas, de Paul Hoffman;
 14 - A Guerra dos Tronos e a Filosofia, de Henry Jacoby.

 Até o próximo.

22 de janeiro de 2014

O conto da ilha desconhecida, de José Saramago

 Sinopse: Um homem vai até ao rei e lhe pede um barco para viajar até uma ilha desconhecida. O rei lhe pergunta como pode saber que essa ilha existe, já que é desconhecida. O homem argumenta que assim são todas as ilhas até que alguém desembarque nelas.
 Este pequeno conto de José Saramago pode ser lido como uma parábola do sonho realizado, isto é, como um canto de otimismo em que a vontade ou a obstinação fazem a fantasia ancorar em porto seguro. Antes, entretanto, ela é submetida a uma série de embates com o status quo, com o estado consolidado das coisas, como se da resistência às adversidades viesse o mérito e do mérito nascesse o direito à concretização. Entre desejar um barco e tê-lo pronto para partir, o viajante vai de certo modo alterando a ideia que faz de uma ilha desconhecida e de como alcançá-la, e essa flexibilidade com certeza o torna mais apto a obter o que sonhou.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Este é a minha primeira leitura de José Saramago, e mesmo que seja muito complicado e difícil a leitura, eu gostei demais do ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1998, e espero ler todos os livros dele, já estou lendo Ensaio sobre a cegueira, que já é um começo. Mas vamos às minhas opiniões, que cá entre nós, está atrasada.
 Como já foi dito na sinopse, um homem chega até o rei e lhe pede um barco para ir até a ilha desconhecida. O rei fica curioso e o pergunta para que ele quer ir a uma ilha que talvez nem exista. E o homem responde que todas as ilhas são desconhecidas até que alguém desembarque nelas. A mulher da limpeza, que foi quem atendeu o homem que pediu o barco, sai pela porta das decisões e diz que nunca mais voltará, e vai ao encontro do homem que pediu o barco, que se encontra no porto, entregando uma carta do próprio rei o homem do porto. Aqui já dá para perceber que os personagens não possuem nomes, mas sim são reconhecidos pelas suas funções ou atos.
 O conto tem sete parágrafos, mas são parágrafos muito grandes, no estilo saramaguiano, ou seja, só possui pontos finais e vírgulas, não existe travessões nem qualquer outro ponto. Assim, a leitura é difícil, sem contar que é o português de Portugal que se está escrito o conto, ou qualquer outro livro dele, uma vez que Saramago pediu que seus livros respeitassem o português de Portugal.
 A pequena história se passa todo em volta de como o homem consegue o barco e de como ele e a mulher da limpeza vão navegar até a ilha desconhecida sem uma tripulação. O otimismo que o homem tem é de uma grandeza impressionante. Ele faz de tudo para conseguir um barco e, mesmo sem tripulação, ele sai a caminho da ilha desconhecida. Uma passagem que eu achei muito legal foi essa: "Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós...". Mesmo sendo um pouco complexo e de difícil entendimento, conseguimos entender o que Saramago queria passar para nós neste conto, que todos devemos sair de nós mesmos para poder encontrar o que mais se deseja.
 Até o próximo.

18 de janeiro de 2014

Coisas Frágeis I, de Neil Gaiman

 Sinopse: Os nove contos de Coisas Frágeis trazem Gaiman abordando os mais diversos temas, misturando puberdade, punk rock e ficção científica em "Como conversar com Garotas em Festas"; combinando o Sherlock Holmes de sir Arthur Conan Doyle com o terror de H.P. Lovecraft em "Um Estudo em Esmeralda"; extrapolando o mundo de Matrix em "Golias", inspirado no roteiro original do primeiro filme; ou mesmo presenteando a filha mais velha com um conto fantástico sobre um clube de epicuristas em "O Pássaro-do-Sol". Coisas Frágeis é um tratado prático de como escrever boas histórias - histórias que, como diz a introdução do livro, "duram mais que todas as pessoas que as contaram, e algumas duram muito mais que as próprias terras onde elas foram criadas".

Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: "Acho que prefiro me lembrar de uma vida desperdiçada com coisas frágeis, do que uma vida gasta evitando a dívida moral. (...) E me perguntei a que me referia com 'coisas frágeis'. Parecia um belo título para um livro de contos. Afinal, existem tantas coisas frágeis. Pessoas se despedaçam tão facilmente, sonho e corações também." E é assim que Neil Gaiman nos apresenta seu livro de contos. Contos esses que são muito bons, sem exceção. Coisas Frágeis foi o primeiro livro do Neil Gaiman que eu li, e espero ler muitos outros. Como são contos, dá para serem lidos em um dia, mas eu lia um por dia antes de dormir, para não misturar as histórias e também para poder ficar refletindo cada conto, e o que Gaiman queria passar para nós. Não vou ficar falando de cada conto aqui, e assim, este post será diferente dos outros. O melhor a ser feito é falar do geral.
 Os contos, na primeira vista parecem ser diferentes do que realmente são. Eu achei quando comecei a ler era que seriam contos de fantasia ou ficção científica, e mas voltado para o cotidiano das pessoas e o quão frágeis nós somos. Foi por isso que gostei deste livro, Gaiman consegue misturar todos quase todos os estilos literários em um único livro com nove contos. Gaiman nos mostra que mesmo na fantasia, na ficção científica, ou no terror, todos nós, seres humanos, somos coisas frágeis, que podem ser quebradas por uma simples brisa de outono. O que as pessoas fazem para conseguir o que querem, como em "O Pássaro-do-Sol", onde os integrantes do Clube de Epicurismo vai até a Cidade do Sol para capturar e comer o Pássaro-do-Sol; ou o que o Senhor Alice faz para conseguir um ser tão belo quanto os anjos. Eu já estava esquecendo, que capa é essa? Dá medo, rs. Mas esta capa com a garota que parece ser de porcelana que está quebrando é muito boa, demonstra realmente a nossa fragilidade.
 Não tenho muito o que falar dos contos, só posso dizer que todos nós somos "Coisas Frágeis", cada um com seu sonho, seu amor, seu modo de ver o mundo, seu modo de ter fé, em acreditar em algo mesmo sabendo que isso não exista. Enfim, a vida é muito curta para ficar "evitando a dívida moral".

17 de janeiro de 2014

Septimus Heap - Livro VI - Trevas, de Angie Sage

 Sinopse: Alther Mella foi banido para os Salões das Trevas; o Castelo está ameaçado; e um dragão das Trevas está à solta... Septimus Heap precisa usar todos os seus poderes para salvar o Castelo e a Torre dos Magos da destruição, mas não pode fazer isso sozinho. Com a ajuda de Jenna, Alther, Marcellus, Márcia e de seu irmão Simon, Septimus combaterá o Domínio das Trevas.
 Será que Septimus conseguirá proteger seu mundo encantado?

 Aviso: A opinião que se segue abaixo pode ter alguns Spoilers dos livros anteriores e desse. Mas evitei colocar informações de grande importância. Você foi avisado.

 Opinião: Esse post está muito atrasado, eu sei e peço desculpas. Não vou ficar enrolando muito, então vamos à minha opinião. O livro começa com a septingentésima septuagésima sexta Maga ExtraOrdinária Márcia Overstrand e Alther Mella indo atrás do fantasma de Tertius Fume, o primeiro Escriba Hermético Chefe, que se encontra no Calabouço Número Um, fazendo o que não sei. A intenção de Márcia é banir Tertius para os Salões das Trevas, tudo começa bem, mas antes de Márcia terminar de dizer as últimas palavras do Banimento, Tertius atravessa um dedo em Alther, e ambos são banidos para os Salões das Trevas. É baseado nisso em mais algumas coisas que Septimus tem que passar por tudo o que ele passa neste livro.
 Mas não é só isso, Merrin está fazendo um Domínio das Trevas no sótão do Castelo, e Jenna sente isso. Ela tenta falar com Septimus, mas ele não dá muita ideia, uma vez que está preocupado com a sua Semana das Trevas, uma semana que todo Aprendiz Sênior de Mago ExtraOrdinário tem que passar para ser um excelente Mago ExtraOrdinário. E assim começa este incrível livro, o sexto volume de Septimus Heap, e considerado o mais sombrio até agora.
 O livro começa um pouco parado, para mim, é mostrado quase todos os personagens principais ao longo dos primeiro capítulos, desde Septimus, Jenna e Márcia até Lucy, Simon e Merrin. Só queria que tia Zelda e Menino Lobo (que descobrimos seu nome no final do livro, leiam para saber qual é) aparecessem mais nesse livro, espero, de novo, que no próximo livro os dois apareçam mais. Simon também logo no começo do livro é capturado pelas Coisas de Merrin e é levado ao Castelo. Lucy vai visitar sua família também no Castelo. Vocês já entenderam que a história toda se passa no Castelo, só o começo de Simon e Lucy é que se passa no Porto. Outra coisa importante é que boa parte do livro se passe na Noite Mais Longa do Ano, uns 2/3 do livro e o resto (1/3) em 3 dias. Então, a história é em 4 dias, mas o que Septimus e os moradores do Castelo passam parece ser em 1 mês, porque eles sofrem, principalmente Sarah Heap, dá até pena dela.
 Eu não quero falar muito sobre este livro, espero que vocês leiam essa coleção, é muito boa, mesmo send um infanto-juvenil, vale a pena. Espero que vocês tenham gostado, comentem, é muito importante para mim.

 Para ler as minhas opiniões dos livros anteriores, basta clicar aqui.

 PS.: Eu estou melhorando minha forma de postar, resolvi colocar não só o título do livro, mas qual coleção (se houver) ele faz parte e qual livro da coleção é. Também achei melhor colocar a foto da capa do livro na esquerda do post, em vez de no centro. Espero que gostem, se não, deixem um comentário explicando o porquê.

 Se você gostou de Trevas, deve gostar também de:
 Coleção Septimus Heap, de Angie Sage;
 A Cidade das Sombras, de Jeanne DuPrau;
 Percy Jackson & os olimpianos, de Rick Riordan;
 O Medalhão e a Adaga, de Samuel Medina.

7 de janeiro de 2014

Dia do Leitor

 Esta postagem está atrasada, eu sei, mas resolvi colocá-la na data em que é comemorado o nosso dia. Nós leitores rimos, choramos, gritamos, nos encantamos, roemos unhas, ficamos inquietos, enfim, temos vários sentimentos ou ações em um único livro. Nós também somos responsáveis, em parte, para os escritores continuarem escrevendo seus livros, porque sem eles, nós não somos nada. Então desejo a todos nós um ano de muitas leituras (já que não posso desejar um ótimo dia do leitor, rs).
 Essa é a mais pura verdade.

6 de janeiro de 2014

Top 10 - Melhores de 2013

 O ano de 2013 já acabou e eu ainda não fiz os melhores de 2013. Então vamos ao Melhores de 2013.

 1 - A Crônica do Matador do Rei - Livro II - Segundo Dia - O Temor do Sábio, de Patrick Rothfuss:
 Pergunto: Como não gostar de Kvothe? Ainda não li uma resenha em que a pessoa fala que não gostou deste livro. Patrick Rothfuss soube construir um universo muito bem, e mesmo sendo um livro com mais de 900 páginas (ou chega perto) irei relê-lo antes da conclusão d'A Crônica do Matador do Rei, que terminará com o Terceiro Dia. O Temor do Sábio foi um livro que me deu ressaca literária, eu fiquei um tempo sem ler outros livros, uma vez que eu ficava pensando na história deste livro o tempo todo. Até mesmo o tio Martin elogio este livro dizendo que é um dos melhores livros épicos que ele já leu, e olha que ele é um grande fã de Tolkien. Para saber um pouco mais, clique aqui, e para ler a opinião do livro I - O Nome do Vento, clique aqui.

 2 - Ciclo Nessântico - Livro II - O Trono do Sol - A Magia do Anoitecer, de S.L. Farrell:
 Este foi outro livro que me deu ressaca literária. Que final é este. Farrell surpreendeu-me de um jeito que nem o tio Martin conseguiu (mas por causa de alguns Spoilers que li antes de terminar os livros). A história se passa 27 anos após os acontecimentos d'A Magia da Alvorada. Esse foi um livro que achei que seria horrível, mas enganei-me, e muito. Uma leitura um pouco maçante no começo, mas depois fica muito boa. Também irei reler antes de ler o terceiro e último livro do Ciclo Nessântico. Para saber mais sobre as minhas opiniões deste e do primeiro livro, clique aqui e aqui, respectivamente para o livro I e II.



 3 - A Culpa é das Estrelas, de John Green:
 Este é um livro Y/A (Young/Adult) que mexe com a gente. Com seu tema tabu, o câncer, e o amor de dois jovens com o problema. Mas com um diferencial: um livro sem fim que ambos buscam desesperadamente pelo final, que não existe. Eu achei um pouco clichê, mas não é (tanto assim). Esse foi o primeiro livro de John Green que eu li e já gostei do autor. Eu chorei lendo o livro, ri muito e fiquei surpreso com a força de vontade de viver dos personagens. Um livro Y/A para todas as idades. Para saber minha opinião a respeito clique aqui.





 4 - Trilogia A Busca do Graal, de Bernard Cornwell:
 Não podia ficar de fora Bernard Cornwell desta lista. Eu sei que estou burlando o Top 10, colocando três livros de vez, mas estou contando a trilogia, não os livros separadamente, rs. Esta é uma das melhores trilogias que eu já li. O ambiente (A Guerra dos Cem Anos com um pedaço da Peste Negra e da Grande Fome) e os personagens me prenderam nessa história. Quem me conhece sabe que eu gosto demais da Idade Média, principalmente nesse período em que o livro se passa. Não vou falar muito, senão ficará enorme. Para ler minhas opiniões a respeito dos três livros clique aquiaqui e aqui, respectivamente livro I, II e III.

 5 - As Crônicas de Artur - Livro I - O Rei do Inverno, de Bernard Cornwell:
 De novo Bernard. Nunca tive muito interesse nas histórias de Artur, e só li este livro porque é do Bernard, e com certeza, gostei. Mas acho que gostei mais ainda porque a história é contada a partir dos olhos de Derfel, um cavaleiro de Artur, o Rei Que Nunca Foi. O ambiente é muito bem construído, junto com os personagens. Bernard é Bernard, ninguém sabe fazer igual ele. Para saber mais, clique aqui.








6 - Elantris, de Brandon Sanderson:
 Elantris, a cidade dos deuses. Este é um livro único, ou seja, não possui continuação. A história se passa em torno da cidade de Elantris e seus habitantes moribundos. Mas com flash-back sabemos que Elantris já foi uma cidade brilhante, o lar dos deuses. Não há palavras suficientes para descrever Elantris. Acho que disse tudo o que queria sobre Elantris. Para saber mais, clique aqui.








 7 - O Chamado do Cuco, de Robert Galbraith (vulgo J.K. Rowling):
 A maior surpresa do ano. Acho que todo fã leu O Chamado do Cuco em 2013, quem não leu, não sabe o que está perdendo. Uma leitura mais fácil do que Morte Súbita. Tem algumas cenas engraçadas, principalmente com Robin. O mistério que não chamou muita muinha atenção, foi mais os personagens. Acho que não coloquei isso na resenha, mas eu fiquei com um pouco de medo de ler, porque eu esperei tanto de Morte Súbita e me decepcionei. Ainda quero reler Morte Súbita, e espero que da segunda vez eu goste mais do livro. Não vejo a hora de sair mais um livro de Cormoran Strike.




 8 - Enigmas de Londres - Livro I - Espíritos do Tâmisa, de Ben Aaronovitch:
 Como já disse, eu só comprei este livro por causa do que Diana Gabaldon disse: "O que aconteceria se Harry Potter crescesse e se unisse ao CSI?". Eu acho isso uma propaganda e tanta para quem gosta de Harry Potter como eu. A história é muito divertida e o mistério só se resolve no final, mas é um pouco confuso, pelo menos para mim. Aaronovitch soube criar um mundo mágico que nos faz perguntar se realmente existe. Para ler minha opinião, clique aqui.






 9 - Trilogia dos Irmãos Wolfe - Livro III - A Garota que eu Quero, de Markus Zusak:
 Outro Y/A que gostei em 2013. Mesmo sendo com muito drama, eu acabei gostando de Cameron "Cam" Wolfe. Ele é um perdedor se apaixona pela namorada do seu irmão do meio. O mais legal do livro e por isso entrou nesta lista é que ele tem outra história dentro da história do livro. Não tenho muito o que falar, só que ele é bem dramático, e um pouco clichê. Para saber mais, clique aqui.








 10 - Coisas Frágeis I, de Neil Gaiman:
 Coisas Frágeis I também foi um livro que me surpreendeu. Este foi o primeiro livro que li do Neil Gaiman, e gostei muito. Coisas Frágeis I é uma coleção de contos que mostram o quão frágil é o ser humano, mesmo se houver um pouco de fantasia, e foi por isso que gostei mais ainda. Os contos são curtos e de fácil leitura. Não vejo a hora de ler Coisas Frágeis II. Este livro ainda não possui post no blog, mas em breve terá.








 Até mais.

1 de janeiro de 2014

No mês de Janeiro... (& Novidades)

 Como essa é a segunda postagem do blog em 2014, e como disse que esse ano teria algumas novidades, essa é uma. Todo mês eu farei a leitura de um autor, um estilo literário, ou um tema, mas que fique bem claro que eu, até o presente momento, eu não tenho a autorização da Tatiana para poder fazer isso tudo. Assim que ela me responder, eu farei um post avisando a todos. Então, por ora, o blog continua com as metas.

 As metas para esse mês são:
 1 - Terminar de ler O Condenado, de Bernard Cornwell;
 2 - Começar a ler Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago;

 As metas para esse mês são poucas devido a alguns problemas que foram ditos aqui

De repente..., autor desconhecido

De repente...

De repente num momento fugaz,
os fogos de artifício anunciam
que o ano novo está presente
e o ano velho ficou para trás.

De repente, num instante fugaz,
as taças se cruzam
e o champanhe borbulhante anuncia que o ano velho se foi e o ano novo chegou.

De repente, os olhos se cruzam,
as mãos de entrelaçam
e os seres humanos,
num abraço caloroso,
num só pensamento,
exprimem um só desejo
e uma só aspiração:
PAZ e AMOR.

De repente, não importa a nação;
não importa a língua,
não importa a cor,
não importa a origem,
porque sendo humanos e descendentes de um só Pai,
lembramo-nos apenas de um só verbo: AMOR.

De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio,
cantamos uma só canção,
um só hino:
o da LIBERDADE.

De repente, esquecemos e lembramos do futuro venturoso,
e de como é bom VIVER.

PS.: E como coloco todo começo de ano, a frase de Camões, que deve sempre ser seguida:
"Jamais haverá ano novo se continuarmos os erros dos anos velhos.".