13 de dezembro de 2014

Excalibur - Livro III d'As Crônicas de Artur, de Bernard Cornwell

 Aviso: A sinopse abaixo contém Spoilers do final d'O Inimigo de Deus, e, consequentemente, d'O Rei do Inverno.
 Sinopse: [...] A partir de fatos históricos comprovados, ele [Bernard] criou uma Britânia realista, exatamente como deve ter sido no século V, época em que Artur teria vivido. Sobre esse cenário, reconstruiu a vida dessa figura lendária em uma série de romances que se encerra com Excalibur. Este último episódio, a Britânia está mergulhada em trevas profundas. O rei Mordred governa com mão de ferro, e Artur, separado de Guinevere após ser traído por ela, vê seus sonhos de paz desmoronarem. Em sua eterna luta para unir todo o reino, Artur enfrenta inimigos poderosos e inesperados: os antigos deuses britânicos, que poderão ser combatidos apenas com a conversão de Artur ao cristianismo. Um conflito que tem seu clímax na Batalha de Mynyd Baddon, um combate memorável que originou as lendas em torno de Artur que chegaram até os nossos dias.
 Excalibur encerra a trilogia iniciada com O Rei do Inverno, levando aos leitores a vida de Artur e seu mundo com uma nitidez espantosa, jamais conseguida em outras narrativas. É a história de um homem que luta por seus ideais em uma era brutal, prejudicado por suspeitas e magias do passado, rodeado por intrigas, e que depende apenas de sua habilidade na guerra e do talento para a liderança. Um romance empolgante que revela fatos históricos sobre Artur e seu mundo, imortalizados por bardos que há séculos cantam e contam as aventuras do maior herói de todos os tempos.

 Aviso: A opinião que se segue abaixo pode ter alguns Spoilers dos livros anteriores e desse. Mas evitei colocar informações de grande importância desse livro. Você foi avisado.

 Opinião: Demorei um pouco para ler e para fazer esse post, mas terminei e estou postando com uma dor no coração, porque infelizmente As Crônicas de Artur acabou, e como acabou. Reviravoltas e mais reviravoltas ao longo da história toda, e não só com Derfel ou Artur, mas com todos as pessoas que os rodeiam também. E concordo com Derfel que esse é o livro mais sombrio de todos, contudo, ele possui seus momentos de leveza, mesmo que estes sejam bem pouco e incomparáveis com os sombrios, que chocam demais as vezes. Se você se quiser ler as minhas opiniões a respeito dos dois livros anteriores, basta clicar aqui.
 O livro começa com Derfel já idoso falando com Igraine sobre o que Artur fez com Guinevere após descobrir sua traição com Lancelot no Templo de Ísis, no Palácio do Mar, próximo à fronteira da Terra dos Bélgicos. Logo após Derfel continua contando sua história e já de cara temos ele conversando com Merlin sobre a mesma coisa. Merlin continua com a ideia de construir sua grande fogueira do Mai Dun, onde ele e Nimue, principalmente, acham que os deuses retornarão à terra e livrará os indesejáveis cristãos e saxões da ilha da Britânia. A primeira parte do livro é basicamente voltada para esse acontecimento, com os preparativos e afins, e que possui seu clímax no final da primeira parte, e que não quero contar senão dou um grande spoiler. Um pouco antes das fogueiras do Mai Dun, Merlin afirma à população que os deuses já estão mandando sinais à eles, como um ser que brilha no escuro que aparece misteriosamente em um castelo que não lembro qual.
 Após os acontecimentos das fogueiras do Mai Dun, a Britânia entra em completa escuridão e sofrimento. O fracasso causado foi tão grande que Merlin sente isso de tal maneira que o vemos cada vez mais velho, e Nimue simplesmente some da face da Terra, ninguém sabe onde ela está. E logo Merlin também some. Os saxões planejam invadir a Dumnonia e rasgar o reino ao meio. Então Artur começa a reunir seu exército, mesmo sabendo que será inferior ao dos saxões, que recebem mais soldados a cada dia que passa vindo do outro lado do Mar Germânico. E Mordred que continua o mesmo de sempre, mas reviravoltas, que são spoilers, o "tiram" do trono: ele continua sendo o rei, mas sem influência nenhuma de mandar (como o é na Inglaterra hoje, onde a Rainha Elizabeth II é somente uma Chefe de Estado, ou seja, representa o Estado Nacional Inglês, e o Primeiro-Ministro, um Chefe de Governo, ou seja, governa o país a partir do Poder Executivo). Contudo, Mordred toma um gosto pela batalha, torna-se um exímio soldado e mata com uma voracidade grandiosa, com nenhuma piedade.
 É durante a Batalha do Mynyd Baddon que Guinevere torna-se de novo uma personagem que eu gosto. Ela possui uma fibra incrível e não tem medo da batalha iminente, até faz uma coisa que ajuda os soldados de Derfel no Mynyd Baddon (mas por que ela está ali? Leiam o livro e saberão, rs). Guinevere ganha um maior destaque no livro até o final.
 Mas é na parte intitulada A Maldição de Nimue que as coisas ficam mais sombrias e começam ir de mal a pior. E quando digo pior é ruim mesmo. Nimue está mais louca do que nunca, mas sua loucura tem uma explicação: ela não se conforma com o erro causado por Merlin nas fogueiras do Mai Dun, e ainda quer que a antiga religião e tradições continuem vivas. O cristianismo se espalha pela ilha com uma velocidade absurda, e por isso que acabei entendendo Nimue, mas é triste perceber que uma mulher que tinha tudo para ser uma incrível druida, podendo ser no mesmo nível de Merlin, chegar à demência do jeito que ela chega.
 E para finalizar, como todos sabemos (se você leu os livros anteriores antes dessa humilde opinião) Derfel é cristão quando conta a história para a rainha Igraine, e nesse livro ele nos conta como isso ocorreu e também como perdeu a mão. É uma cena triste e desesperadora, porque ao mesmo tempo que ele quer continuar a ser fiel aos seus deuses, tem que converter-se para salvar uma pessoa da morte. Mas o final, para mim, é o mais incrível, e não é à-toa que é justamente a última batalha do livro que dá a Artur o título de herói que hoje conhecemos. Com o final de Excalibur eu me senti um órfão. Ainda estou de ressaca literária, porque não consegui pegar nenhum livro de fantasia ou fantasia-histórica para ler. Só tenho uma coisa a falar sobre Artur: ARTUR, O REI QUE NUNCA FOI, O INIMIGO DE DEUS E O SENHOR DAS BATALHAS. Esse sim é/foi um verdadeiro herói, mesmo que só exista/existiu na nossa imaginação.
 Até mais.

 Se você gostou de Excalibur, pode gostar também de:
 A Busca do Graal, de Bernard Cornwell;
 O Último Reino, de Bernard Cornwell;
 O Condenado, de Bernard Cornwell;
 O Forte, de Bernard Cornwell;
 As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin;
 A Crônica do Matador do Rei, de Patrick Rothfuss;
 O coração dos heróis, de David Malouf.

11 de dezembro de 2014

Garoto encontra garoto, de David Levithan

Sinopse: Esta é a história de Paul, aluno de uma escola nada convencional onde as líderes de torcida andam de Harley, a Rainha do Baile é um cara chamado de Daryl (mas que agora prefere ser chamado de Infinite Darlene) e a aliança entre gays e héteros ajudou os garotos héteros a aprenderem a dançar.
 Quando Paul conhece Noah, ele acredita ter encontrado o cara dos seus sonhos. Até estragar tudo da forma mais espetacular possível. As chances de Paul conseguir reconquistar Noah, segundo o gerenciador de apostas da escola, é de 1 em 12, mas isso não o desestimula a tentar. Afinal, mão se pode desistir do amor assim tão fácil.
 Mas, antes de conseguir Noah de volta, Paul precisa vencer outros desafios: sua melhor amiga de todos os tempos, Joni, está namorando o cara mais acéfalo e babaca da escola. Seu outro melhor amigo, Tony, precisa lidar com pais ultrarreligiosos e meio nazistas que desaprovam sua orientação sexual, e seu ex-namorado, Kyle, parece estar mais obcecado do que nunca em se intrometer entre Paul e Noah.
 Muito mais do que uma hilariante comédia romântica, este é um livro sobre um garoto que encontra um garoto, perde o garoto e acredita o bastante no amor para encontrá-lo de novamente.

 Aviso: Tentei ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Esse é um livro diferente. Diferente para mim porque ele é contado em primeira pessoa, do ponto de vista de um garoto gay, o primeiro que li assim. Também vale ressaltar que é um Young/Adult quase um Infanto-Juvenil.
 Paul é um garoto gay de uma cidade meio diferente, onde coisas que para nós seriam estranhas, para essa cidade é normal, normal até demais. Ele descobriu sua sexualidade desde a pré-escola, quando sua professora escreve uma carta para a mãe de Paul afirmando que: "PAUL É GAY SEM A MENOR SOMBRA DE DÚVIDA E TEM UMA BOA NOÇÃO DE SI MESMO". Esse é o segundo capítulo do livro, um flash-black de quando Paul "descobriu" sua sexualidade e quando contou para seus pais e melhor amiga, Joni, quando a mesma tenta beijá-lo durante uma brincadeira. Antes disso, no primeiro capítulo, Paul, junto com Joni e Tony, vão até uma livraria em uma estrada para assistir um amigo em comum tocar com sua banda lá dentro, e é aí que Paul conhece Noah, e percebe que Noah também é gay pelo jeito que ele falou, mais especificamente aqui usando a palavra "magnífico", e não com a voz afeminada (sem preconceito se você é homossexual e possui uma voz menos grave. Fique sabendo que apoio completamente sua opção sexual, mas voltando ao livro). E para melhorar, Noah estuda na mesma escola que Paul.
 No dia seguinte ao encontro com Noah, Paul o procura na escola, mas parece que o universo está conspirando para que ele não ache/encontre Noah. Primeiro é Infinite Darlene que o encontra e fica conversando com Paul sem perceber que ele não está nem um pouco afim, só quer encontrar Noah. No fim, Paul acaba não encontrando Noah e vai até a apresentação de Orgulho de Voltas às Aulas na mesma tarde, e depois de procurar entre os alunos nas arquibancadas, eis que Paul encontra Noah do outro lado, e resolve ir até lá, onde conversam e resolvem se encontrar no dia seguinte no armário de Noah. Mas como o destino é inexorável (Merlin), Paul chega atrasado ao armário de Noah devido a xis fatores. Isso é só as primeiras páginas do livro, então imaginem o resto, rs.
 Não posso deixar de falar de Tony. As vezes dá pena dele. Ele sabe que é gay, mas não admite isso por causa dos pais, e sua amizade com Paul leva seus pais, em um momento do livro devido à uma ação que não falarei e que é a mesma que faz com que Paul perca Noah, pelo menos em parte, a proibirem Tony de ver Paul. Também tem Joni, que é muito irritante, principalmente quando começa a namorar Chuck, que é pior do que ela. E tem também o Kyle, o ex-namorado de Paul, que, em um ponto do livro, dá muita pena dele, ele fica muito perdido e sofrendo por causa do amor e do arrependimento.
 Um livro bem rápido de ser lido, e uma história que acaba prendendo. É divertido, e muito engraçado, mas algumas partes faz você querer parar de ler, seja por estar monótono ou por não querer ver Paul se fer*** (desculpe o palavreado). Garoto encontra garoto não é só um livro sobre gays adolescentes, mas também sobre uma escola que nada é o que parece ser, o que na minha opinião é o mais legal do livro: a escola. Faz você querer estudar lá também, viver aquilo que Paul fala. Um livro que recomendo, por ser de fácil leitura, divertido, e principalmente nos faz pensar.
 Até mais.

 Se você gostou de Garoto encontra garoto, pode gostar também de:
 A garota que eu quero, de Markus Zusak;
 Cidades de Papel, de John Green;
 A culpa é das estrelas, de John Green.

10 de dezembro de 2014

O Pacto (Horns), de Joe Hill - Mês do Horror

 Sinopse: Ignatius Perrish sempre foi um homem bom. Tinha uma família unida e privilegiada, um irmão que era seu grande companheiro, uma amigo inseparável e, muito cedo, conheceu Merrin, o amor de sua vida. Até que uma tragédia põe fim a toda essa felicidade: Merrin é estuprada e morta e ele passa a ser o principal suspeito. Embora não haja evidências que o incriminem, também não há nada que prove sua inocência. Todos na cidade acreditam que ele é um monstro.
 Um ano depois, Ig acorda de uma bebedeira com uma dor de cabeça infernal e chifres crescendo em suas têmporas. Descobre também algo assustador: ao vê-lo, as pessoas não reagem com espanto e horror, como seria de esperar. Em vez disso, entram numa espécie de transe e revelam seus pecados mais inconfessáveis. Um médico, o padre, seus pais e até sua querida avó, ninguém imune a Ig. E todos estão contra ele. Porém, a mais dolorosa das confissões é a de seu irmão, que sempre soube quem era o assassino de Merrin, mas não podia contar a verdade. Até agora.
 Sozinho, sem ter aonde ir ou a quem recorrer, Ig vai descobrir que, quando as pessoas que você ama lhe viram as costas e sua vida se torna um inferno, ser o diabo não é tão mau assim.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Eu estou até com vergonha de postar isso só agora, mas meu tempo para o blog está pequeno, quase acabando, final de período é assim mesmo, mil coisas para fazer, e, ou você dorme, ou estuda, rs. Brincadeiras à parte, vamos à minha humilde opinião atrasada sobre esse livro que me surpreendeu.
 O livro já começa com Ignatius, Ig, acordando e sentindo uma forte dor de cabeça, e quando vai ao banheiro percebe algo em sua cabeça, e quando olha no espelho vê chifres começando a aparecer em suas têmporas. Ele mora com uma mulher, Glenna, sua atual "namorada", e quando ele vai até à sala onde ela está, Glenna começa a falar algumas coisas sem sentido, e não percebe os chifres. Ig fica um pouco confuso com a atitude dela e resolve ir até um hospital, onde também acontece algumas coisas estranhas, as pessoas contam seus segredos mais íntimos. Dali, sem nenhuma ajuda, ele vai até a igreja da cidade, onde o padre e uma assistente também contam seus segredos mais íntimos. Cada vez mais confuso, Ig vai até sua casa, onde, de novo novamente mais uma vez, ele acaba ouvindo aquilo que não queria, e uma delas é o maior segredo que ele ouviu até então, e da boca do seu irmão: quem matou Merrin, sua primeira namorada, no qual ele é acusado de assassinato.
 Parei por aqui de falar do livro, porque essa é a primeira parte do mesmo, e depois daqui tudo é spoiler. A escrita de Joe Hill é um pouco diferente e me lembro no decorrer da leitura dos livros d'A Crônica do Matador do Rei, onde presente e passado se mesclam ao longo do livro. As partes são divididas em relação ao tempo em que ocorreu, como por exemplo: a primeira é o presente (o que disse acima); a segunda conta o que aconteceu com Ig durante sua adolescência, ou parte dela. E a parte que mais mexeu comigo foi cujo título é O Predestinado, que conta uma história de uma dos personagens e que choca muito, devido ao tema (doença), mas se falar uma palavra a mais dou um grande spoiler.
 O livro como um todo não dá medo, em momento algum, mas dá uma angústia, como já disse, e causa um "suspense" muito bem encobrido, como também causa uma ansiedade para saber o que vai acontecer com Ig e os outros personagens. Eu começava e não conseguia parar de ler, só quando o Kindle caia no meu rosto, rs, e doía. O Pacto (Horns), tradução ficou um pouco ruim, porque esse pacto não é bem explicado, e se o foi, não consegui captar. Esperava um terror/horror por ser do filho do Stephen King e cujo título e resenha, mas para um primeiro livro lido dele está de bom tamanho. Só espero que o próximo seja um pouco mais medonho. Ano que vem leio mais livros do Joe Hill. Agora só resta assistir o filme com Daniel Radcliffe no papel de Ignatius Perrish.

 PS.: Minha opinião de O Rei de Amarelo sai ainda esse ano, mas como o livro é um pouco confuso para ler, imagina organizar as ideias para uma opinião sobre.

 Até o próximo.

 Se você gostou de O Pacto (Horns), pode gostar também de:
 A Mulher de Preto, de Susan Hill;
 Deixa ela entrar, de John Ajvide Lindqvist;
 Coisas frágeis I, de Neil Gaiman;
 Le Petit Garçon, de Décio Gomes.

3 de dezembro de 2014

Você Escolhe #10 - Prêmio Nobel de Literatura

 Para o último Você Escolhe de 2014, e o primeiro livro que lerei escolhido por vocês em 2015, será nada mais, nada menos do que o de uma pessoa laureada pelo Prêmio Nobel de Literatura. Então, resolvi escolher quatro livros dentre aqueles que fazem parte da coleção 25 Anos da Companhia das Letras - Coleção Prêmio Nobel, mas infelizmente, eu só consegui achar três, e um (A boa terra) eu escolhi aleatoriamente. Enfim, os livros para votação deste mês são:

 1 - A boa terra, de Pearl S. Buck;
 2 - Amor, de novo, de Doris Lessing;
 3 - Desonra, de J.M. Coetzee;
 4 - Neve, de Orhan Pamuk.

 A votação já começou e ficará no ar até o dia 31 de dezembro de 2014, às 23:59h, hora oficial de Brasília em horário de verão. Não deixe de votar.

2 de dezembro de 2014

Você Escolheu #9 - John Boyne

 Esse Você Escolhe do mês passado estava meio que na cara qual livro iria ganhar, e não podia ser por menos, porque o ganhador do Você Escolhe #9 - John Boyne foi O menino do pijama listrado. A única coisa que sei do livro é que se passa durante a Segunda Guerra Mundial, e que todo mundo chora quando o lê. Enfim, devo lê-lo bem rápido, já que nem 200 páginas o livro tem.

 Até o próximo.

1 de dezembro de 2014

No mês de Dezembro...

 As metas para este mês são:
 1 - Terminar de ler Harry Potter e a Ordem da Fênix, de J.K. Rowling;
 2 - Ler O menino do pijama listrado, de John Boyne; Você Escolhe #9 - John Boyne;
 3 - Ler O clube do livro do fim da vida, de Will Schwalbe.

 Como minhas férias começarão em meados de dezembro, e por isso acredito que consiga ler mais do que estou propondo, mas é melhor não colocar mais livros aqui (entendedores entenderão, rs).

 Até o próximo.

30 de novembro de 2014

Como prometido...

 Como prometido, no mês de novembro:
 1 - Terminei de ler Excalibur, livro 3 d'As Crônicas de Artur ou do Senhor da Guerra, de Bernard Cornwell;
 2 - Li Garoto encontra garoto, de David Levithan.

 Não consegui terminar ainda Harry Potter e a Ordem da Fênix, mas em breve termino.

 PS.: As minhas opiniões a respeito dos livros lidos nesses últimos meses estão super atrasadas, mas em breve normalizarei tudo.

 Até o próximo.

14 de novembro de 2014

A Última Ceia, de Ana C. Nunes - Mês do Horror

Sinopse: O Natal é uma época para a família, em que os membros que não se veem há muito tempo, se reúnem à mesa, partilham histórias, sonhos, alegrias e uma refeição tradicional. Mas neste Natal a ceia é tudo, menos convencional. Uma delícia que poucos têm oportunidade de provar. Um jovem aborrecido e descontente, em busca de aventuras noturnas numa casa perdida à beira-rio, irá encontrar muito mais que prendas debaixo da árvore de Natal. Uma refeição pode esconder muitos segredos...

 Aviso: Nesse conto haverá Spoilers. Você foi avisado.

 Opinião: Esse foi o segundo conto que li no Mês do Horror, e o pior conto que li até agora em todos esses anos. Sem mais palavras.
 O conto é em primeira pessoa e contado por um menino que está passando o Natal na casa de um tio. O menino nos apresenta a casa de seu tio e toda sua família, e já no começo do conto ele fica andando pela casa para tentar encontrar alguma coisa legal para fazer, e descobre um porão um pouco assustador, mas não entra porque sua mãe o chama para jantar. Na janta, o tio serve um peixe com muitas cores, e fala que ele pegou de manhã no rio. Quando o menino coloca o peixe na boca é, como eles descreve, uma explosão de sabores. Ele e sua família comem muito, menos o tio, que como só uma vez. Quando acabam, todos vão dormir. Mas o menino não.
 Ele desce até o porão e vê que ali possui uma casa de banho, e ao reparar em uma mesa ele percebe sangue. Mas a mesa não uma simples mesa, ela é um freezer, e quando o menino abre vê dentro uma sereia sem um pedaço da cauda. E aí o tio chega sem mais nem menos. Eles começam a discutir e o menino, após machucar seu tio, pega a sereia e tenta levá-la para o rio de novo. Contudo, seu tio vem atrás e bate na cabeça dele e o menino cai com a sereia nos braços perto da margem do rio. Após uma conversa sobre como a tia do menino morreu porque seu tio não conseguiu pescar outra sereia a tempo, e sua tia morreu de "desejo". No fim, a sereia consegue entrar no rio e os pais dela atacam o tio, que também entrou no rio para tentar pegá-la de novo. No fim o tio morre, o menino vai de volta para casa e dorme. Na manhã seguinte a família começa a procurar o tio, e após três dias de buscas, a polícia encontra o corpo de tio boiando perto do mar.
 E assim termina esse conto horrível. E o pior de tudo é que é em português de Portugal, e a leitura demora mais do que o normal (nada contra o português de Portugal, já li José Saramago, como vocês sabem e gostei demais). Enfim, um conto que não recomendo a ninguém ler, e ainda na capa está dizendo que é um conto de terror natalino, #sqn. A temática é boa, mas não há enredo, desenvolvimento, nada. E por eu não ter gostado nem um pouco deste conto, acho melhor não colocar o Se você gostou de...
 Até mais.

13 de novembro de 2014

Le Petit Garçon, de Décio Gomes - Mês do Horror

 Sinopse: Benji, um pintor blasfemo, alcoólatra e pedófilo, dirige-se em mais uma noite escura ao bordel parisiense "Le petit garçon". Lá Benji é capaz de realizar todos os seus desejos de perversão com jovens garotas. Naquela noite, porém, o artista receberá uma visita inesperada: um ser maligno para levá-lo de volta para casa.

 Aviso: Nesse conto haverá Spoilers. Você foi avisado.

 Opinião: Antes de tudo venho pedir desculpas por demorar tanto tempo para começar as postagens das leituras de outubro, o Mês do Horror. Ia começar com O Rei de Amarelo, mas percebi que ele precisa de um pouco mais de tempo para seu post, por isso começarei com Le Petit Garçon. Espero que gostem.
 Eu vi esse conto na Amazon para download grátis, e nem pensei duas vezes, baixei. E estava esperando outubro para poder lê-lo. Esse post será diferente porque vou contar o conto todo, do começo ao fim, e, consequentemente, haverá Spoilers. Estava com uma expectativa de o conto ser muito bom, mas só que ele não o é. Mas algumas coisas o são, como a maneira como o autor (que é brasileiro) descreve o personagem, tornando-o complexos em apenas 11 páginas, mas podei ser melhor.
 O conto começa com Benji em casa olhando sua última pintura, e nós não sabemos, mas parece ser um presságio, pelo jeito que Benji fica. Então ele resolve sair de casa e ir para o bordel "Le petit garçon". Chegando lá, uma prostituta, Louise, que Benji sempre paga pelo seus serviços dá em cima dele, mas ele recusa e pede para ela chamar outra garota. Depois de um tempo ele sai do quarto sujo de sangue e vai embora apesar dos gritos de Louise. Ao sair, algo começa a persegui-lo, uma gárgula. Benji tenta fugir, mas ela consegue agarrá-lo e levá-lo. Depois de um tempo levando Benji para o alto, ela o solta e ele cai em um poço em chamas, onde mãos o levam para o fundo, entre risos, murmúrios e lamentos. O conto termina com Louise indo até a casa de Benji e vendo a pintura do mesmo, um poço em chamas com o corpo de Benji sendo puxando para as profundezas, e como está no conto: "Benji havia pintado o cenário da própria condenação".
 Enfim, um conto que tinha tudo para ser muito melhor do que é. Ele possui um cenário muito bem criado, mas falta um desenvolvimento melhor. Contudo, como um todo o conto é razoável. Estava esquecendo, o conto, mesmo parecendo de suspense/horror, ele não passa isso para nós, pelo menos não para mim.
 Até o próximo.

 Se você gostou de Le Petit Garçon, pode gostar também de:
 A Mulher de Preto, de Susan Hill;
 Coisas frágeis I, de Neil Gaiman;
 Deixa ela entrar, de John Ajvide Lindqvist.

3 de novembro de 2014

Você Escolhe #9 - John Boyne

 Eu tinha dito que o Você Escolhe só voltaria em dezembro (clique aqui) porque eu ainda tinha esperanças de terminar minha meta de 14 Livros para serem lidos em 2014, mas desisti da mesma por explicações dadas aqui. Então, por esse motivo de desistência, esse mês tem Você Escolhe, cujo tema é John Boyne. Sempre quis ler algum livro desse autor, mas sempre adiava. Agora em dezembro terei que ler, rs. Uma mudança que veio para melhor é que o título da enquete, que fica do lado direito, mudou de nome: em vez do tradicional Qual livro abaixo deve ler em breve? agora é o mesmo título do post avisando sobre a nova enquete, e que desse mês é Você Escolhe #9 - John Boyne. Enfim, os livros para votação deste mês são:

 1 - O garoto do convés;
 2 - O ladrão do tempo;
 3 - O menino do pijama listrado;
 4 - Tormento.

 A votação já começou e ficará no ar até o dia 30 de novembro de 2014, às 23:59h, hora oficial de Brasília em horário de verão. Não deixe de votar.

1 de novembro de 2014

No mês de Novembro...

 A meta para este mês é:
 1 - Terminar de ler Excalibur, livro 3 d'As Crônicas de Artur ou do Senhor da Guerra, de Bernard Cornwell.

 A meta para este mês é só essa por explicações já ditas anteriormente. Se eu conseguir terminar de ler Excalibur ainda em novembro, tentarei terminar Harry Potter e a Ordem da Fênix.

 Até o próximo.

31 de outubro de 2014

Halloween (ou Dias das Bruxas) & Potter Day


 Esse é bem rápido. Só venho desejar a todos um ótimo Halloween.


 Hoje também é o Potter Day, porque nesse dia em 1981, Harry Potter sobreviveu Àquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado "derrotando-o" e tornando-se o Menino que sobreviveu. (Obs.: Harry nasceu em 1980, e o primeiro livro se passa no ano de 1992).

 Até o próximo.

Conclusões do mês de outubro (Como prometido...)

 Como vocês já devem ter visto, o título dessa conclusão de mês está diferente, são vários os motivos. Vocês que me acompanham viram que eu postei poucas vezes esse mês e mês passado, e também os motivos são variados (que vocês podem ler em alguns posts passados). Eu mudei na sexta da semana passada, então minha vida ainda está se regulando no apartamento novo, e não tinha internet, e são muitas provas e trabalhos de final de período na universidade... enfim, não consegui ler muito e nem postar como gostaria (peço desculpas pelo grande atraso dos posts do mês do horror, mas em novembro tentarei colocar em dia). O blog ainda andará um tempo a passos lentos, mas prometo que em dezembro serei mais presente.

 Como prometido... (Sem ser cumprido)
 1 - Comecei a ler Harry Potter e a Ordem da Fênix, de J.K. Rowling;
 2 - Faltam menos de 50 páginas para terminar O Pacto, de Joe Hill.

 Até o próximo.

19 de outubro de 2014

Por que estou desistindo da meta "14 Livros para serem lidos em 2014"? e outras explicações

 Eu já vim até aqui a algum tempo para dar algumas explicações sobre minhas leituras e meu tempo para postagens, para ler basta clicar aqui, e até aquele post eu queria completar minha meta para 2014, mas, depois de pensar muito e perceber que meu tempo não permitia, resolvi abandonar essa meta. Não seria prazeroso ler os livros que ainda faltam por obrigação (ficaria igual ler um livro para um prova ou vestibular). Por isso venho aqui para dar uma breve explicação rápida sobre o por quê de eu estar abandonando essa meta.

 E também aproveito para dizer que esse mês dei uma parada nos livros que estava lendo para priorizar leituras de terror, suspense, horror e afins devido ao mês de outubro ser o mês das bruxas, então, opiniões de livros desse gênero sairão aqui em breve (digo breve porque estou sem internet devido a problemas técnicos na central, e estou postando isso aqui usando o 3G do meu celular, ou uso a da universidade).

 Entretanto, tenho algumas coisas legais já em andamento para 2015, como uma nova... Melhor não contar agora, rs. Aguardem, 2015 vem cheio de novidades (só faltam menos de 3 meses!).

 PS.: Deixo bem claro que isso não é a último post do blog, como dá a entender o que escrevi logo acima.

 Até mais.

18 de outubro de 2014

Dias dos Professores (atrasado)

 Este post é bem rápido. Venho aqui para desejar a todos os professores, e futuros professores, meus parabéns pelo seu dia (mesmo que ele já tenha passado, rs).

Obs.: A qualidade da imagem não está boa, mas achei o que foi escrito muito legal, e, por isso, compartilho com vocês.

 PS.: Se você quiser ler o que escrevi ano passado para e sobre os professores, clique aqui.

 Até mais.

4 de outubro de 2014

O Hobbit, de J.R.R. Tolkien

 Sinopse: Bilbo Bolseiro é um hobbit que leva uma vida confortável e sem ambições, raramente aventurando-se para além se sua despensa ou sua adega. Mas seu contentamento é perturbado quando Gandalf, o mago, e uma companhia de anões batem à sua porta e levam-no para uma expedição. Eles têm um plano para roubar o tesouro guardado por Smaug, o Magnífico, um grande e perigoso dragão. Bilbo reluta em participar da aventura, mas acaba surpreendendo até a si mesmo com sua esperteza e sua habilidade como ladrão!

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Finalmente, depois de quase um mês que li O Hobbit eis que a minha humilde opinião sai aqui no blog (explicações do porquê clicando aqui). Como faz bastante tempo que o li, talvez não coloque tudo o que eu quero ou que são importantes, mas tentarei ao máximo lembrar de tudo. Eu achei que não gostaria tanto de assim deste livro, já que eu tinha tentado lê-lo há algum tempo atrás e não avia conseguido (não era o momento certo), mas quebrei minha cara e achei incrível o livro. Agora só tenho que tomar vergonha na cara e ler O Senhor dos Anéis, a única pessoa que gosta de fantasia que ainda não leu o metre da fantasia. Então vamos à minha opinião.
 A história com a clássica: "Numa toca no chão vivia um hobbit". E esse hobbit chamava Bilbo Bolseiro que vivia uma vida pacata e sem aventuras, apesar do seu lado Tûk. Mas um dia o mago Gandalf aparece em sua toca com um bando de anões que acabam fazendo uma festa inesperada na toca de Bilbo. E no final da mesma eles o convidam para participar de uma aventura até a Montanha Solitária, onde existe um tesouro guardado por Smaug, o Magnífico. No começo Bilbo é muito atrapalhado na jornada, ele conhece quase nada fora da Vila dos Hobbits, mas por que ele vai na jornada? Gandalf garante que ele é um bom ladrão e ajudará, e muito, os doze anões. A primeira aventura do hobbit é com trolls na floresta, onde sua astúcia salvará a pele, literalmente, dos anões.
 E é de conhecimento público que é Bilbo quem encontra o anel nas profundezas do reino dos orcs e o usa para escapar de Gollum, depois de um jogo de adivinhas que Bilbo mostra de novo sua astúcia. Mas Bilbo não percebe as influências malignas que o anel produz em quem o usa (no livro não percebi muito isso, mas no filme é mais visível, talvez Tolkien não queria deixar isso muito claro por O Hobbit ser um livro que foi escrito para os filhos dele. Percebemos as influências malignas do anel em Gollum com sua dupla personalidade).
 Não posso deixar de falar dos anões. Thorin Escudo de Carvalho é o líder do bando e legítimo Rei Sob a Montanha, e suas ações ao longo do livro refletem essa "legitimidade" (gostei mais do Thorin no livro do que no filme, no último ele é muito arrogante). Mas o melhor anão para mim é o Bombur, o anão mais gordo (corrijam-me se eu estiver enganado), ele sempre está em apuros e ri algumas vezes com ele. No filme, gostei muito de Fili e Kili, eles sempre me faziam rir. Também achei os elfos do livro mais legais do que no filme (não estou falando aqui dos efeitos especiais, mas a personalidade dos mesmos). Estava me esquecendo de Beorn, um troca-peles que se transforma em um urso e que mora perto da Floresta das Trevas e protege os animais que moram naquelas redondezas.
 Acho que falei tudo que queria, e lembrei de tudo, ou acho que lembrei, rs, como vou saber... E como já disse, achei o livro incrível. Contudo, algumas cenas poderiam ser mais desenvolvidas, mas não as colocarei aqui senão dou Spoilers (se é que é algum Spoilers, todo mundo já leu O Hobbit, e se não, corra para lê-lo, você está perdendo muita coisa). É isso, espero que tenham gostado, qualquer detalhe que deixei passar é só me avisar pelos comentários.
 Até mais.

 Se você gostou de O Hobbit, pode gostar também de:
 A Crônica do Matador do Rei, Patrick Rothfuss;
 As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin;
 Elantris, de Brandon Sanderson;
 Dragões de Éter, de Raphael Draccon;
 O Ciclo Nessântico, de S.L. Farrell;
 Série A Mão Esquerda de Deus, de Paul Hoffman;
 Harry Potter, de J.K. Rowling;
 Septimus Heap, de Angie Sage;
 O Medalhão e a Adaga, de Samuel Medina.

3 de outubro de 2014

Só para lembrar e reformulando o que disse...

 Este post é bem rápido. Só quero lembrar a vocês que neste mês, e até dezembro, não teremos o Você Escolhe devido a explicações já ditas aqui. Mas no post anterior sobre o Você Escolhe, eu disse que ele só voltaria em janeiro, mas o que eu quis dizer era que eu só leria um livro escolhido por vocês em janeiro, o que implica que o Você Escolhe voltará em dezembro desse ano, no qual vocês escolherão o primeiro livro que lerei em 2015, mas isso ainda falta muito, mais informações no final do ano (que já está batendo na nossa porta antes do que eu imaginava, como passou rápido esse ano, ou foi impressão minha?). Até lá não fiquem ansiosos para me ajudar a escolher um livro, rs (estou brincando, hein). Enquanto isso, o ano vai acabando...
 Até mais.

2 de outubro de 2014

Você Escolheu #8 - Mês do Horror

 Eu ainda não estou acreditando que o vencedor foi O Pacto de Joe Hill, filho do Stephen King. Eu jurava pelos Deuses Antigos e os Novos, por R'hllor, o Senhor da Luz, pelo Deus Afogado e pelo Deus de Muitas Faces que ou O exorcista ou O cemitério ganhariam, devido ao nome que os livros e seus escritores possuem no mundo literário. Contudo, eu me surpreendi, e acho que muitos de vocês também, mas a vida literária é assim, sempre nos surpreendendo. Espero que eu goste do livro, só ouvi falar bem dele, e o filme, com o nome de Horns (Chifres, tradução livre), está para ser lançado com Daniel Radcliffe, nosso eterno Harry Potter, no papel principal (ou já foi, estou meio perdido no mundo do cinema, rs).
 Até o próximo.

1 de outubro de 2014

No mês de Outubro...

 As metas para este mês são:
 1 - Ler O Pacto, de Joe Hill; Você Escolhe #8 - Mês do Horror;
 2 - Tentar passar de dois terços (2/3) de ler Excalibur, livro 3 d'As Crônicas de Artur ou do Senhor da Guerra, de Bernard Cornwell;
 3 - Ler, pelo menos, mais três contos de O amor de uma boa mulher, de Alice Munro;
 4 - Começar a ler Harry Potter e a Ordem da Fênix, de J.K. Rowling.

 Quero muito terminar Excalibur, não aguento mais esperar pelo final...
 Até o próximo.

30 de setembro de 2014

Como prometido... (Nem tanto assim)

 Como prometido (Nem tanto assim), no mês de setembro:
 1 - Terminei de ler O HOBBIT, de J.R.R. Tolkien; Você Escolheu #7 - Especial Metas Ainda Inconcluídas de 2014;
 2 - Li Harry Potter e o Cálice de Fogo, de J.K. Rowling.

 Eu já expliquei aqui o por quê (está certo esse "por quê"?) de eu não conseguir fazer as leituras que eu queria esse mês, como Excalibur e O amor de uma boa mulher. E espero que no mês que vem eu termine pelo menos um desses dois, mas até o final do mês que vem muita coisa vai rolar ainda.
 Até o próximo.

26 de setembro de 2014

Um tempo extra para leitura, ou acho que será um tempo extra

 Eu não quis colocar este post junto com o último post (clique aqui) sobre algumas explicações. A explicação é para ele não ficar muito grande, e também porque o foco aqui são possíveis leituras que serão feitas entre os dias 27 de setembro e 9 de outubro. Nesses dias eu farei duas viagens acadêmicas, uma ao Parque Nacional das Serras dos Órgãos, em Teresópolis, e à Reserva Biológica União, em Rio das Ostras, ambos os locais no estado do Rio de Janeiro; e a segunda viagem será feita para o Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari, no estado do Espírito Santo. Com essas duas viagens, e um bom descanso, em parte, de assuntos acadêmicos relatados no último post, eu conseguirei ler um pouco mais, e ambos junto à natureza, o melhor local para se ler. Enfim, alguns posts já estão programados, como o Como prometido... e o No mês de... . O Você Escolheu eu farei na minha viagem, dependendo de qual livro vocês escolherem, mas como os quatro em votação eu tenho no Kindle, começarei a lê-lo já na viagem. Fora isso, e os posts programados, os vejo só em outubro. Bom fim de semana e votem com consciência.
 Até mais.

14 de setembro de 2014

Explicações Antecipadas - Atualizado

 Hoje estou aqui para dar algumas explicações a respeito da quantidade de posts que ocorrerão aqui no blog nas próximas semanas ou talvez meses. Estive pensando essa última semana sobre meu comprometimento para com vocês, que esperam posts regularmente, mesmo que eu não consiga fazer sempre, e percebi que nesse mês não fiz alguns posts que queria por falta de tempo, tempo esse que antes era livre, agora estão preenchidos com os textos que tenho que ler para a faculdade, fazer algum trabalho (que estão vindo um atrás do outro) ou prova, ou estudar para o francês que está necessitando de mais tempo. Enfim, minha leitura diminuiu de ritmo e está sendo feita basicamente antes de dormir ou no domingo à tarde (quando tenho raramente tempo livre), e isso implica em menos posts sobre minhas leituras. E depois de pensar muito, estou cancelando até janeiro do ano que vem a série de posts mensais sobre o Você Escolhe e Você Escolheu, primeiro pelo motivo acima e segundo porque percebi (depois de um vídeo da Tatiana Feltrin) que eu ainda não concluí minha meta 14 Livros para serem lidos em 2014, que ainda faltam 7 livros para ler, por isso até o final do ano tentarei ler todos eles começando em outubro. Mas a votação para esse mês do Você Escolhe #8 - Mês do Horror ainda está rolando, não deixe de votar. Eu não esqueci, o post sobre O Hobbit sai ainda esse mês, junto com um ensaio [não terá ensaio, infelizmente, esse mês devido a grande quantidade de trabalhos e provas agendados para essas últimas semanas de setembro (que mês passado esqueci completamente, por causa das férias, rs)]. Acho que falei tudo que queria, mas se lembrar de algo mais, acrescentarei aqui indicando a atualização junto ao título.
 Até mais.

3 de setembro de 2014

Você Escolhe #8 - Mês do Horror

 A votação deste mês de setembro terá somente livros de horror, terror, sobrenatural e temas afins, já que no mês que vem, ou seja, outubro, ocorre o Halloween (ou Dia das Bruxas). Sei que fica estranho colocar este título no mês de setembro, mas vale lembrar que a votação do mês em questão é sempre para uma leitura no mês seguinte, por isso fica um pouco estranho de se ler, mas possui um sentido. Os livros para votação este mês são:

 1 - Histórias de Fantasmas, de Charles Dickens;
 2 - O cemitério, de Stephen King;
 3 - O exorcista, de William Peter Batty;
 4 - O Pacto, de Joe Hill.

 A votação já começou e ficará no ar até o dia 30 de setembro de 2014, às 23:59h, horário oficial de Brasília. Não deixe de votar.

2 de setembro de 2014

Você Escolheu #7 - Especial Metas Ainda Inconcluídas de 2014

 A votação do mês passado foi acirrada. O Hobbit e Os Pilares da Terra empatavam e desempatavam o tempo todo, e ora O Hobbit ganhava, ora Os Pilares da Terra ganhava. E a votação terminou com... um empate! A primeira vez que isso acontece, e espero que não ocorra com muita frequência porque fico sentindo culpa por ter que escolher entre os dois. E assim, quando há um empate, tenho que usar o direito dado a mim o voto de Minerva. E hoje, o meu voto de Minerva irá para... O Hobbit. O principal motivo é aos comentários que ouço em relação do livro com o filme, e eu sei que há uma discrepância muito grande entre um livro de 300 páginas com três filmes de quase 3 horas cada um, mas eu quero tirar minhas próprias conclusões, e por isso escolhi O Hobbit para ler esse mês. E também porque eu nunca li nada do Tolkien, então está na hora de eu tomar vergonha na cara e começar a ler esse gênio da fantasia.
 Até o próximo.

1 de setembro de 2014

No mês de Setembro...

 As metas para este mês são:
 1 - Passar de dois terços de ler Excalibur, livro 3 d'As Crônicas de Artur ou do Senhor da Guerra, de Bernard Cornwell;
 2 - Ler O Hobbit, de J.R.R. Tolkien; (capa do filme); Você Escolhe #7 - Especial Metas Ainda Inconcluídas de 2014;
 3 - Terminar de ler O amor de uma boa mulher, de Alice Munro;
 4 - Começar a ler Harry Potter e o Cálice de Fogo, de J.K. Rowling.

 As metas são essas, tentarei terminar Excalibur, mas o livro é grande e nesse mês já terei algumas provas, então vocês já sabem como fica difícil conciliar leitura obrigatória com leitura prazerosa (não lembrei de outra palavra melhor para se encaixar aqui, rs).
 Até o próximo.

31 de agosto de 2014

Como prometido...

 Como prometido, no mês de agosto:
 2 - Terminei de ler Deixa ela entrar, de John Ajvide Lindqvist;
 3 - Comecei a ler Excalibur, livro 3 d'As Crônicas de Artur ou do Senhor da Guerra, de Bernard Cornwell;
 4 - Comecei a ler O amor de uma boa mulher, de Alice Munro.

 Mais um mês em que eu cumpri todas as metas.
 Até o próximo.

26 de agosto de 2014

Novas "Conquistas" - parte III das Férias e Especial Ernest Hemingway

 Esse será o último post das Novas "Conquistas" das Férias (para ver quais livros comprei nessas férias basta clicar aqui, onde estão todos os livros comprados nessas férias, incluindo os comprados no Projeto Mais Leitura do Governo do Rio de Janeiro) e para finalizar, aqui vão mais três livros do Ernest Hemingway que comprei.
 Mais um livro do Ernest que se passa na Primeira Guerra Mundial. Aqui, um jovem americano se alista no exército italiano e é seduzido por uma enfermeira, onde acaba encontrando refúgio nos braços dela em uma tentativa de fugir do restante do mundo e do universo violento da guerra. Assim, os dois acabam gerando um dos mais belos romances da chamada "geração perdida" do entre-guerras. Mais um livro de romance, gênero no qual não é minha zona de conforto. A tradução é de Monteiro Lobato.
 Paris é uma festa é um livro de não-ficção de Hemingway que foi publicado postumamente em 1964, onde traz memórias parisienses do escritor estadunidense, que faleceu em 1961. Paris é o seu palco de aprendizado literário. O livro refere-se aos tumultuados, loucos e felizes anos 1920, e rememora a época, com revelações indiscretas sobre F. Scott Fitzgerald e sua esposa Zelda. Minha curiosidade aumento ao ler sobre esses dois escritores e seus problemas vistos pela visão de Hemingway.
 Já aqui voltamos para a ficção, mas possui um pouco das pessoas que Hemingway conheceu nos anos anteriores à escrita deste livro, mesmo ele falando que não. Esse é o único livro de Hemingway que se passa em solo estadunidense e uma das poucas obras a se preocupar com assuntos políticos, mesmo que pequenos. Dividido em três partes, na qual a primeira se passa em Havana, Cuba e as outras duas ora na região de Key West, na Flórida, onde residia há oito anos, ora as poucas milhas marítimas que se estendem entre Cuba e a península da Flórida, tanta vezes percorridas por ele em seu barco de pesca, o Pilar. Ter e não ter é um Hemingway de grande safra e um dos livros mais reveladores de si próprio.

 Até mais.

24 de agosto de 2014

Deixa ela entrar, de John Ajvide Lindqvist

 Sinopse: O jovem Oskar tem uma vida difícil. Primeiro, mora no subúrbio de Estocolmo com a mãe. Depois, seu pai é um bêbado que nunca aparece em casa. Para completar, o garoto de doze anos é perseguido por uma gangue violenta de idiotas da escola. A história se passa nos melancólicos anos 1980 (...). Mas Oskar tem uma boa amiga, Eli, sua vizinha. Eli é uma vampira.
 Por diversos motivos (...), Deixa ela entrar já é um clássico moderno do terror. Congelados no tempo, os relatos do gênero não incluíam, claro, problemas dos dias atuais, como o bullying ou a dependência de drogas.
 (...)
 Neste livro a perseguição sofrida por Oskar ocorre em cenários amplamente conhecidos: a escola, o pátio do condomínio, o ginásio de esportes, locais comuns das metrópoles. Esta história poderia acontecer com qualquer um de nós, daí parecer tão terrível. (...)
 Isso se deve à situação fragilizada na qual Oskar se encontra: meio abandonado pelos pais, sem amigos e solitário. Mas Håkan, o pedófilo encarregado de arranjar a provisão de sangue de Eli, uma vampira de duzentos anos num corpo infantil, também está só. Assim como Eli, que impressiona por sua humanidade. Ela está ainda mais sozinha, pois depende de boa vontade dos homens.
 E, como sabemos, a bondade não é exatamente uma característica humana. Em meio ao inverno opressor da sinistra Blackeberg, Oskar se une à ambivalente Eli em busca de uma solução - de qualquer solução. Com este romance o autor sueco John Ajvide Lindqvist conseguiu a proeza de interpretar o estado de alienação que é a adolescência, ao mesmo tempo que compôs uma fábula contemporânea sobre a alteridade representada pelo monstro.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Antes de começar a falar sobre o livro: a sinopse ficou grande, mas achei relevante colocar o que Joca Reiners Terron escreveu sobre o livro (e que compõe a sinopse do mesmo); mas cortei algumas coisas que não achei relevante, por isso das reticências dentro dos parênteses. Eu fiquei sabendo desse livro através de dois vlogs: o TINY little ThInGs, da Tatiana Feltrin, e o Lido Lendo, da Isa Vichi; e fiquei muito curioso para lê-lo, ainda mais se tratando de vampiro clássico, aquele que bebe sangue só de humanos e pega fogo se um raio de sol encostar em sua pele, vampiro estilo Drácula (que por sinal eu não li e não sei se algum dia lerei, não me interessa muito).
 Não irei fazer um pequeno resumo do livro aqui por que tudo o que acontece no começo do mesmo está na sinopse acima, então se eu falar serei repetitivo. Só alguns personagens não estão na sinopse, e que no começo não possuem muita importância, mas que no decorrer da história ganham um "papel principal", se posso dizer assim, e são muito importante no final do livro. Para saber mais, leia o livro. Lacke é um desempregado que vive de bicos e das coisas que vende, como por exemplo uma coleção de selos que vende aos poucos, e possui três amigos que bebem igual a ele quase todos os dias. Também há Virginia, a única mulher do grupo, e Lacke é apaixonado por ela e ela por ele. Eles já tentaram morar juntos, mas não deu muito certo e ambos se encontram casualmente. Não quero falar muito porque senão eu conto Spoilers que acontecem logo nas primeiras aparições de Lacke e sua turma.
 O livro possui vários pontos de vista, POV, o que eu acho bom, assim a gente sabe tudo o que está acontecendo ao redor de todos esses personagens, Oskar, Eli, Håkan, Lacke, Virginia e alguns outros que possuem um ou dois POV somente, e também temos trechos de jornais, tanto físicos quanto eletrônicos ou televisivos. Mas o que mais me impressionou no livro foi o autor dizer coisas sobre bullying sendo praticado com o Oskar, o que me deixou um pouco incomodado e pensando como isso deva ser horrível para uma pessoa que sofre isso, e sobre a pedofilia, que em uma cena é mostrada como isso ocorre, uma cena realmente chocante e que tem que ter um estômago forte para isso, por que alguns seres humanos tem a capacidade de fazer isso e como essas crianças conseguem isso, realmente uma cena pesada e perturbadora; tudo isso sem pudor, a intenção de Lindqvist é chocar o leitor para dois maus que assolam a humanidade nos dias de hoje, o bullying e a pedofilia. Também temos que levar em conta as drogas que o autor coloca no livro, mas isso é nada comparada aos dos item citados anteriormente.
 O livro como um todo é incrível, com seus altos e baixos. Algumas cenas são intermináveis e maçantes, mas sempre vem seguidas de cenas incríveis com poucos detalhes mas que prende o leitor. Vale lembrar também que tudo ocorre no imensidão gélida de Blackeberg e seu entorno, o que dá um toque mais sombrio. Deixa ela entrar é um livro arrepiante, divertido, perturbador e sensível ao mesmo tempo, o que me fez gostar ainda mais. E se você tiver estômago forte, vale a pena a leitura.

 PS.: Não sei quais livros posso indicar se você gostou deste...

 Até mais.

21 de agosto de 2014

Novas "Conquistas" - parte II das Férias e Especial Ernest Hemingway

 As próximas duas postagens sobre as Novas "Conquistas" das minhas férias serão dos livros do Ernest Hemingway que comprei com o novo layout da editora Bertrand Brasil em comemoração à 80ª edição de O Velho e o Mar. Não sei se vocês já reparam, mas eu estou comprando/lendo livros de ganhadores do Prêmio Nobel de Literatura, o motivo é que eu quero ler e dar minha avaliação sobre esses autores (escolhidos aleatórios) que foram laureados com o Nobel ao longo dos anos e também porque quero sair um pouco da minha zona de conforto de leitura (fantasia, fantasia-histórica, Y/A e infanto-juvenil). Antes de irmos para os livros, queria dizer que lerei, na medida do possível, os livros do Ernest na ordem quem foram escritos. Enfim, dei minha explicação, agora vamos aos três primeiros livros comprados.
 O primeiro livro que comprei do Ernest não foi O Velho e o Mar (livro que ainda não comprei por não achá-lo) e sim Por Quem os Sinos Dobram, o Magnum Opus de Hemingway. A história se passa durante três dias em plena Guerra Civil Espanhola, onde um americano se ligara à causa da legalidade na Espanha. Robert Jordan, integrante das Brigadas Internacionais, luta ao lado do governo democrático e republicano, recebendo a missão de dinamitar uma ponte. Com ele está Pilar, Pablo e Maria, com quem tem um romance que até hoje é considerado uma das mais inesquecíveis histórias de amor da literatura moderna. Estou com muita vontade de lê-lo, mas antes lerei O Sol Também se Levanta.
 Em O Sol Também se Levanta, Ernest nos mostra a destruição da Primeira Guerra Mundial em Paris, onde vivem norte-americanos e ingleses completamente frustrados. Entre eles, Jake Barnes, um jornalista com ferimentos de guerra; Lady Brett Ashley, jovem viúva inglesa; Robert Cohn, um escritor; Mike Campbell, playboy inglês; e Pedro Romero, toureiro espanhol; todos esses personagens interligados de sua maneira. Temas como solidão e a morte, preferidos do autor, são explorados de forma brilhante em uma escrita acelerada. Esse será o primeiro livro que lerei do Ernest, e será já no mês que vem.
 Aqui, Ernest explora de forma sentimental o amor, a morte e o choque com o mundo em que vive. Parece que esse livro se passa depois dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial ao norte da Itália, onde o coronel Richard Cantwell, da Infantaria dos Estados Unidos da América, com cinquenta anos, retorna à Itália em uma busca do tempo. Nessa viagem simbólica à juventude, Richard se apaixona por uma bela mulher mais jovem. Não sei mais o que escrever sobre esse livro sem copiar a sinopse toda, rs. Parece ser um livro mais parado do Ernest pelo que eu percebi até agora, mas fiquei curioso para ler, mas ainda não possuo data para o mesmo.



 Até mais.

19 de agosto de 2014

Novas "Conquistas" - parte I das Férias

 Mais compras feitas nessas minhas férias (que já acabou e passou tão rápido, quero uma pouco mais). Desta vez será os livros que eu comprei em uma promoção da Submarino (3 livros por R$30,00), um que comprei porque estava barato e é do ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1958, Boris Pasternak e por último neste post comprei O amor de uma boa mulher, de Alice Munro, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura de 2013. Aos livros.
 Todos vocês já sabem que eu adoro livros, séries e filmes que sejam relacionados com zumbis. E eu não posso deixar de ler os livros do Max Brooks. Ainda não tenho os outros, mas com o tempo comprarei (não quero ler no Kindle), e não, não lerei esse livro ainda, primeiro quero ler Guerra Mundial Z e o Guia de Sobrevivência a Zumbis. O Desfile da Extinção é um livro com três contos/histórias pequenas (não sei qual é o certo aqui, rs) sobre o apocalipse zumbi que ocorreu. Aqui há relatos de pessoas que vivenciaram e sobreviveram a isso. Enfim, um livro pequeno que deve ser bem f***.

 Mais um do Raphael Draccon para minha estante. E esse é um livro meio perturbador, já que a tortura é mostrada em boa parte do livro, pelo menos até onde sei. Um homem acorda com os braços acorrentados e três pessoas ao seu redor, dois torturadores com marcas masoquistas e um homem baixo com a camisa do Black Sabbath. Os três avisam ao homem acorrentado que ele acordou em uma banheira sem um rim e sofreu um choque amnésico, e assim sendo, o homem baixo acha que só grandes traumas poderão reviver a memória do acorrentado. Um livro que faz referências às lendas urbanas e rock'n roll. Esse devo ler antes de terminar Dragões de Éter, do mesmo autor.
 Eu comprei porque ele á a continuação de Heresia, livro que comprei a algum tempo (clique aqui para ver) e não sabia que era uma série. Não vou falar muito sobre porque não sei sobre o livro (não li a sinopse para não saber o que aconteceu em Heresia), só sei que a história começa onde Heresia terminou. Para ler a sinopse do primeiro volume clique em aqui acima.
 Eu comprei esse pelos motivos de estar barato e que Boris ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 1958 (como disse anteriormente), mesmo ele sendo edição de bolso. Eu comprei sem ler a sinopse, mas quando a li fiquei com muita vontade de ler o livro, ainda mais sabendo que Boris teve que recusar o Nobel devido a pressão da União Soviética, uma vez que Doutor Jivago se passa na Revolução Russa de 1917. O personagem de mesmo nome do título está dividido entre duas mulheres durante a Revolução Russa, depois de participar da Primeira Guerra Mundial e ver o czarismo cair. Um romance que se iguala aos romances de Tolstoi e Dostoievski.

 Esse eu comprei também por ser de uma ganhadora do Nobel, e também por ser a primeira vez que o Nobel é dado a alguém especializado em contos. Em O amor de uma boa mulher, Alice Munro nos apresenta oito contos sobre a vida nos anos 1950 ou nos anos seguintes, principalmente sobre as mulheres canadenses ou estadunidenses que viviam em cidades grandes ou pequenas do condado de Huron, no Canadá. Mas o que a difere dos demais autores de contos, é que Alice retrata tão bem seus personagens que parecem que eles realmente viveram. Não quero falar muito sobre o livro porque eu estou lendo-o, e talvez coloque algumas coisas que não estão na sinopse.


 Até mais.

13 de agosto de 2014

Novas "Conquistas" - Projeto Mais Leitura do Governo do Rio de Janeiro - parte V.I

 Depois de vários livros comprados no Projeto Mais Leitura feito pelo Governo do Rio de Janeiro, eu comprei mais alguns no mesmo projeto que teve na cidade vizinha à minha, e também comprei em outras livrarias ou no Submarino. Nesse post será só dos dois livros que comprei no Projeto, por isso o título ser este. Para ver quais livros comprei no Projeto, clique aqui (e será encaminhado para a página do marcador Novas "Conquistas").
 Esse eu só comprei mesmo por ser do Julio Cortázar, um autor que quero começar a ler. Mas este livro é uma coleção de ensaios e artigos que Julio fez sobre seu trabalho e outros temas como a literatura. Por isso não tenho muito o que falar. Preço: R$2,00.
 Esse é a segunda edição da revista inglesa publicada em português. Aqui o tema explorado é "viagens" em 11 textos (e muitas fotos) com desdobramentos distintos, seja na memória ou na imaginação. A obra possui escritores brasileiros, como Ricardo Lísias e Ignácio de Loyola Brandão, mas também conta com alguns escritores estrangeiros, como o inglês James Fenton e o estadunidense Paul Theroux. A maioria dos textos são aqueles conhecidos como jornalismo literário. Um ótima compra por um preço baixíssimo. Preço: R$2,00.

11 de agosto de 2014

O Escolhido, de Sam Bourne

 Sinopse: O recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Stephen Baker, concentra em si as expectativas do povo americano, e toda a nação o vê como o líder capaz de conduzir o mundo a um futuro melhor. Mas nem todos parecem satisfeitos - um homem chamado Vic Forbes surge como um inimigo implacável, afirmando possuir uma informação capaz de destruir a carreira de Baker. Quando Forbes é encontrado morto, os adeptos de teorias conspiratórias entram em ação. Teria o presidente ordenado o crime, ou isso fora arquitetado por seus adversários? Enquanto o país, desconfiado, exige explicações, a ex-conselheira da Presidência Maggie Costello decide investigar o caso, e é conduzida ao cerne de uma gigantesca conspiração com raízes no passado - e laços na própria estrutura de poder americana.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Este é o primeiro livro que leio de Sam Bourne, pseudônimo de Jonathan Freedland, um jornalista britânico. O Escolhido é um livro de thriller/romance policial diferente entre os que eu já li (mesmo tendo lido pouquíssimos). Já no prólogo temos um mistério de saber quem é o personagem do capítulo e porque ele teve uma morte estranha e envolta em mistérios. Depois desse prólogo misterioso voltamos para o dia anterior dessa morte, e conhecemos Maggie Costello, uma mulher que está sendo demitida da Casa Branca pelo Secretário de Defesa, e logo depois ela é chamada à Residência, onde o presidente Stephen Baker mora (tudo dentro da Casa Branca). Mas explode na televisão uma notícia impactante para o presidente e todos ao seu redor: o presidente dos EUA tem problemas psiquiátricos (e como sendo os EUA, o povo fica revoltado por eleger um presidente com "problemas mentais"), mas isso é só a ponta do iceberg, ele também supostamente aceitou dinheiro dos iranianos para sua campanha à presidência. A partir daí, uma série de eventos acontecem para que o presidente da nação mais rica do mundo seja deposto do cargo em apenas 2 meses de mandato.
 Maggie Costello é uma mulher em torno dos 40 anos que já trabalhou para a ONU em missões de paz em países da África, Ásia e Oriente Médio, mas abandonou tudo isso para ser assessora do então candidato à presidência Stephen Baker, por influência de um amigo (acho), Stu Goldstein, o principal assessor do presidente e o "arquiteto" da campanha eleitoral. Maggie é tão viciada em trabalho que seu namorado Uri a deixa na época. Ela é uma mulher forte que gosta de viver aventuras e fazer aquilo que será melhor para a Humanidade, como um relatória que Stephen pede para ela fazer sobre o Sudão.
 Vários personagens são importantes para a trama, como o senador Rick Franklin, um republicano que quer tirar Stephen (esqueci de mencionar que Stephen é democrata) da presidência e que possui uma relação extraconjugal com sua secretária, mas isso não importa para a trama. Rick é o mais bem visto do seu partido e é ele que avisa o presidente sobre o impeachment que será feito na Câmara, pelo menos ele fez isso. Não gostei dele deste o começo, sempre visando o melhor para ele e não para o país. Outro personagem importante é Goldstein, ele ajuda muito Maggie no começo das investigações sobre o suposto suicídio de Victor Forbes, aquele que fez as ameaças ao presidente, em Nova Orleans, ajudando com todos os recursos necessários.
 Ao longo do livro temos capítulos só de reportagens ou postagens de blogueiros sobre as mortes e como Stephen Baker está reagindo a tudo isso. Mas existem alguns capítulos misteriosos, que não é falado o nome de ninguém, só sua localização, como Manhattan, Londres, Alemanha, e Japão, e só uma dessas pessoas é revelada no final do livro. Achei muito bem feito o que Bourne fez com esses capítulos, capítulos construídos para deixar o leitor com uma pulga atrás da orelha. Um livro que recomendo para aqueles que gostam de thriller/romance policial. Espero que tenha colocado tudo de importante sem soltar algum Spoilers. Assim que possível, ou seja, quando eu resolver ou quiser ler livros no Kindle de novo, rs, lerei mais livros de Sam Bourne.
 Até mais.

 Se você gostou de O Escolhido, pode gostar também de:
 Poder Absoluto, de David Baldacci;
 O chamado do cuco, de Robert Galbraith (vulgo J.K. Rowling);
 A Janela de Overton, de Glenn Beck;
 O mistério de Maquiavel, de Michael Ennis;
 O Condenado, de Bernard Cornwell.

8 de agosto de 2014

O Inimigo de Deus - Livro II d'As Crônicas de Artur, de Bernard Cornwell


Aviso: A sinopse abaixo contém Spoilers do final d'O Rei do Inverno.

 Sinopse: Artur saiu vencedor da sangrenta batalha no Vale do Lugg e conseguiu seu objetivo: Unificar os Reinos da Britânia sob um juramento de fidelidade ao jovem Rei Mordred. Chegou, então, a hora de um confronto definitivo contra os saxões, para expulsá-los de uma vez das terras britânicas e alcançar uma era de paz e prosperidade.
 Mas um grande conflito pode atrapalhar seus planos: a luta entre os antigos Deuses e os cristãos. Para Artur, não importa se a nova religião vencer, desde que isso não atrapalhe seus objetivos. Um homem, porém, jamais se esquecerá da antiga fé: Merlin, se ele conseguir reunir os Treze Objetos Sagrados da Britânia, espalhados quando os romanos devastaram Ynys Mon, a Ilha Abençoada, os Deuses serão restaurados e os saxões serão lançados ao mar e o cristianismo será apagado até o último vestígio.
 O mais poderoso desses objetos é o Caldeirão Mágico. Para recuperá-lo, Merlin deverá partir em uma jornada que o levará a lugares perigosos e desconhecidos. Nessa viagem, contará com o auxílio de sua magia e da espada de Lorde Derfel, um dos mais poderosos guerreiros de Artur, que segue com ele rumo aos confins da Terra em busca do tesouro. O caos, porém, toma conta de toda a Britânia. E onde menos espera, Artur recebe golpes duríssimos, que põem em risco sua vida, família e todos os planos para o reino.
[...]

 Aviso: A opinião que se segua abaixo pode ter alguns Spoilers do livro anterior e desse. Mas evitei colocar informações de grande importância. Você foi avisado.

 Opinião: Demorei para ler esse livro (em relação ao tempo em que eu li O Rei do Inverno) e também este post está um pouco atrasado, porque eu estava louco para terminar O Escolhido (opinião em breve), mas isso é para outro dia, em outro post. Os personagens e o ambiente que Bernard cria/descreve são incríveis, que faz com que você viva naquela época. Algumas "informações" (se é que posso falar assim) estão ditas no post do primeiro livro (link acima), como por exemplo como os capítulos são começados.
 Artur, o Rei que Nunca Foi, o Inimigo de Deus e Senhor das Batalhas, finalmente consegue a paz entre os reinos da Britânia, uma paz consequência da batalha do Vale do Lugg. Os reinos estão finalmente se entendendo e se unindo para guerrear com um inimigo em comum: os dois reis saxões que ocupam o extremo leste da ilha, numa região chamada Lloegyr. Após o inverno que se seguiu a batalha do Vale de Lugg, Artur reúne o exército bretão e vai em direção ao leste. Mas antes disso algumas coisas importantes acontecem.
 Derfel é convocado por Merlin e Nimue (com quem tem um juramento) para ir com eles atrás do Caldeirão Mágico, um dos Treze Tesouros, pela Estrada Sombria e adentrar no reino de Lleyn, reino esse de um terrível rei irlandês que não lembro o nome, rs. Então, Merlin, Nimue, Derfel, Ceinwyn (porque só uma virgem pode encontrar o caldeirão), e mais alguns guerreiros vão atrás desse caldeirão. Merlin faz um juramento aos deuses que se ele não encontrasse o caldeirão, ele morreria, e isso começa a ocorrer no momento em que ele pisa na Estrada Sombria. Mas o pior estava por vir, o rei de Lleyn estava esperando por eles e os encurrala em Ynys Mon, onde supostamente o caldeirão está enterrado. Após acharem o caldeirão e Merlin quase morrer (mesmo eu achando que ele morreu e ressuscitou após colocarem ele dentro do caldeirão), e depois fazer uma magia para eles saírem de lá sem serem vistos e voltar à Britânia dos bretões. Assim, Merlin possui onze dos Treze Tesouros.
 Um pouco antes dessa viagem, Lancelot, o irritante (o personagem mais ridículo criado até agora ,para mim, pelo tio Bernard) iria se casar com Ceinwyn, mas algo acontece e ele não se casa, mas ainda assim torna-se o Rei da Silúria, o pequeno reino a oeste de Gwent que ficou sem rei após a batalha do Vale do Lugg. Mas como Lancelot é ambicioso, ele quer mais e não se conforma de Ceinwyn abandoná-lo no dia do noivado. Então Lancelot é batizado como cristão para poder fazer parte do "clube" de Mitra sem ter o perigo de perder se houvesse uma votação. E, antecipando um pouco, quando Artur está para a guerra contra os saxões, Lancelot fica na fronteira entre o reino saxão do sul e o reino dos Bélgicos para se houver uma invasão do rei Cerdic. E sendo Lancelot, ele fica com uma ambição de ser rei daquelas terras.
 Após voltar dessa incrível aventura com Merlin, Lorde Derfel Cadarn e os Cavaleiros do Caldeirão vão para a guerra ao lado de Artur contra os saxões, chegando até Londres, uma cidade construída pelos romanos e que está caindo aos pedaços.
 Guinevere continua incrível na sua feminilidade, e continua também a fazer maquinações para que Artur seja rei, mesmo sabendo que nunca conseguirá isso. Ela até manda construir o incrível Palácio do Mar, perto da Terra dos Bélgicos, porque será? Ela continua odiando com todas as forças o cristianismo, e adorando mais ainda a deusa Ísis, construindo um templo para ela no Palácio do Mar, onde vemos coisas incríveis e descobertas chocantes na última parte do livro.
 Outros personagens aparecem mais nesse segundo volume d'As Crônicas de Artur. Como Sansum, um bispo da Igreja Católica, que fica mais próximo de Lancelot, e assim espera receber mais poder. Sansum é irritante e duas-caras, chegando até a ser aliar a pagãos como Dinas e Lavaine para ter poder. E ainda cria um reboliço com os cristãos por afirmar que Cristo voltará no ano de 500 d.C., ou seja, dentro de quatro anos, criando uma confusão na paz de Artur, e mesmo assim Artur continua permitindo os cristãos no seu domínio. Dinas e Lavaine, gêmeos netos de Tanaburs (aquele que dizia ser druida que Derfel matou) querem vingança e criam um ódio mortal contra Derfel; e ficam acompanhando Lancelot para onde ele vai, mesmo Lancelot ser um cristão batizado, tudo interesse. Os gêmeos de Artur também ficam com Lancelot e estão cada vez piores. Mordred não é mais um bebê e começa a mostrar quem realmente é, um jovem insuportável e odiado por muitos, uma pessoa que não daria um bom rei, e mesmo assim Artur continua apostando todas as suas fichas que no futuro Mordred governará bem e com justiça.
 Para finalizar, Tristão e Isolda aparecem no livro, e a história que o tio Bernard cria para eles é muito boa, até melhor do que o do livro O Romance de Tristão e Isolda, e as suas mortes são tensas e deixa Derfel com muita raiva de Artur, chegando a quase a amizade entre eles acabar. E a Távola Redonda aparece, mas não como a conhecemos, mas como ela aparece na metade final do livro não explicarei nada mais, leiam e saberão. Eu sei que ficou enorme essa opinião, mas queria colocar tudo de importante e acho que consegui. Se você quiser ler as resenhas incríveis da Fernanda do Na trilha dos livros, clique aqui (resenha única dos três livros), aquiaqui e aqui.
 Até mais.

 Se você gostou de O Inimigo de Deus, pode gostar também de:
 A Busca do Graal, de Bernard Cornwell;
 O Último Reino, livro 1 das Crônicas Saxônicas, de Bernard Cornwell;
 O Condenado, de Bernard Cornwell;
 O Forte, de Bernard Cornwell;
 As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin;
 A Crônica do Matador do Rei, de Patrick Rothfuss;
 O coração dos heróis, de David Malouf.

3 de agosto de 2014

Nova Enquete: Você Escolhe #7 - Especial Metas Ainda Inconcluídas de 2014

 Como disse no post de ontem, o nome dos posts sobre a enquete do Você Escolhe e Você Escolheu será diferente. Nessa série de posts, tirarei o Nova Enquete da frente do título e só deixarei o Você Escolhe seguido do número da enquete e do tema (quando houver, e o Especial poderá ou não vir acompanhado). Vamos aos livros para votação deste mês de agosto, mas antes, assistam ao vídeo (que está horrível, sobre a minha meta de 14 Livros para serem lidos em 2014, e que ainda faltam 9 para eu terminar). Alguns já apareceram para votação, e como fazem parte da meta, estão aqui de novo; os livros são:

 1 - A Companhia Negra, de Glen Cook;
 2 - O Hobbit, de J.R.R. Tolkien;
 3 - Os Pilares da Terra, de Ken Follett;
 4 - Wild Cards - O Começo de Tudo, de George R.R. Martin.

 A votação já começou e ficará no ar até o dia 31 de agosto de 2014, às 23:59h, horário oficial de Brasília. Não deixe de votar.

2 de agosto de 2014

Resultado da Enquete: Qual livro abaixo devo ler em breve? #6

 Para melhorar o post, o título do mesmo mudará para simplesmente Você Escolheu, seguido do número da enquete e do tema (se houver um, e o Especial poderá ou não vir acompanhado), que no próximo post igual a esse será Você Escolheu #7 - Especial Metas Ainda Inconcluídas de 2014. Enfim, o livro escolhido por vocês no Especial Thriller para este mês foi O Escolhido, de Sam Bourne, com 8 votos. Uma leitura que sempre fico "empurrando com a barriga" por medo de não ser tão bom quanto a sinopse nos mostra. Até o próximo.

1 de agosto de 2014

No mês de Agosto...

 As metas para este mês são:
 1 - Terminar de ler Deixa Ela Entrar, de John Ajvide Lindqvist;
 2 - Ler O Escolhido, de Sam Bourne; Você Escolhe #6 - Especial Thriller;
 3 - Começar a ler Excalibur, livro 3 d'As Crônicas de Artur ou do Senhor da Guerra, de Bernard Cornwell;
 4 - Começar a ler O Amor de uma Boa Mulher, de Alice Munro.

 Ainda estou de férias até o dia 17 desse mês, então farei o possível para ler todos esses em sua totalidade até o final desse mesmo mês. E como já sabem, talvez eu acrescente mais alguns livros, mesmo não o fazendo, rs.

31 de julho de 2014

Como prometido...

 Como prometido, no mês de julho:
 1 - Terminei de ler O mistério de Maquiavel, de Michael Ennis;
 2 - Li Dever de Capitão, de Richard Phillips;
 3 - Li O Inimigo de Deus, livro 2 d'As Crônicas de Artur ou do Senhor da Guerra, de Bernard Cornwell; Você Escolhe #5 - Especial Bernard Cornwell; (opinião em breve);
 4 - Comecei a ler Deixa Ela Entrar, de John Ajvide Lindqvist.

 Até que fim eu consegui fazer todas as metas que estipulei para o mês de julho, parabéns para mim. \o/
 Até o próximo.

29 de julho de 2014

Novas "Conquistas" - Projeto Mais Leitura do Governo do Rio de Janeiro - parte V

 Finalmente a última parte dessa série, e a com mais livros, já que o tema desse post é diverso. Para ler os posts anteriores desta série, basta clicar aquiaqui, aqui e aqui. Peço desculpas pela qualidade de algumas imagens. Vamos aos livros porque será um post um pouco grande.
 Em Dicionário Amoroso da América Latina, Mario Vargas Llosa nos mostra sua paixão pela América Latina assumida em Paris a mais de meio século, e no qual continua fiel. Vargas Llosa apresenta não só a influência da literatura latina-americana no mundo, mas também o futebol, a paisagem, os escritores, a história, como também como ocorreu e como foi as ditaduras, a revolução, as linguagens populares, isso tudo pode meio de crônicas, resenhas, registro fúnebre e até ficção. O livro é mais uma consulta sobre a América Latina do que eu livro para ser lido na ordem, mas isso não impede de poder ser lido desta maneira. Preço: R$3,00.
 Eu não sei já falei alguma vez com vocês, mas eu sou fascinado por guerras, não no sentido de achar legal e tudo mais, mas sim o que motivou um país a entrar na guerra, o seu desenrolar e o seu término. Então, quando vi esse livro na prateleira o peguei na hora porque com certeza irei gostar. O livro é de 2001, o que leva a algumas informações estarem ultrapassadas, mas é só ler com um olhar crítico sobre o mesmo. Guerras contra a Europa é um "relato" (se é que posso falar assim) sobre a "'arrogante' política americana no Golfo e nos Bálcãs", isso depois dos atentados de 11 de setembro, e a guerra entre o Ocidente e o Oriente Médio. Preço: R$3,00.

 Esse livro é escrito por um pai e filho, que após escutar um comício eleitoral de Nicolas Sarkozy em 29 de abril de 2007, o mesmo disse que os franceses devem "liquidar a herança de Maio de 68". Não sei o que foi o Maio de 68 na França, o que me deixou muito curioso. Mas não só sobre Maio de 68 que os autores falam, mas também sobre a política interna e externa da França e as mudanças que devem ser feitas no país. Preço: R$3,00.

 Esse eu ganhei da minha avó, mas que também foi comprado no Projeto Mais Leitura. Como já disse alguma vez aqui no blog (não consigo lembrar em qual post, rs) eu gosto de filosofia, mas talvez não compraria esse livro. Mas depois de dar uma lida na sinopse, fiquei curioso para lê-lo. Alain apresenta seis filósofos: Sócrates, Epicuro, Sêneca, Montaigne, Schopenhauer e Nietzsche, e os confronta com diversos males da vida, como o mal do dinheiro, o mal do amor, entre outros. Ainda não sei quando vou ler, porque ele deve ser lido quando o entorno pedir isso, ou seja, quando estiver com vontade e com a cabeça tranquila. Preço: R$2,00.

 Esse último da lista também foi minha avó que comprou para mim, e esse ela errou feio. Hoje não tenho a mínima vontade de ler, porque como o título já diz, é sobre celebridades. Como elas se tornam celebridades, as disputas entre celebridade e religião, celebridades e transgressão. Nenhum desses assuntos me interessam. Posso até um dia lê-lo, mas eu terei que ter muita vontade, ou nada mais para ler. E assim, esse foi o único livro da compra/ganho que eu realmente não gostei. Preço: R$2,00.

 Até o próximo.