30 de junho de 2014

Como prometido...

 Como prometido, no mês de junho:
 1 - Li Caçadores de Bruxas, livro 1 da trilogia Dragões de Éter, de Raphael Draccon;
 2 - Li O Dom, livro 2 da série Bruxos e Bruxas, de James Patterson (& Ned Rust);
 3 - Li Apologia de Sócrates, de Platão;
 4 - Terminando de ler O Mistério de Maquiavel, de Michael Ennis.

 Finalmente estou terminando de ler o tópico 4, demorei, mas estou terminando, aguardem.

29 de junho de 2014

Apologia de Sócrates, de Platão

 Sinopse: Os atenienses Ânito, Meleto e Licão, os principais acusadores de Sócrates, não defendiam apenas que o filósofo corrompia a juventude; eles lutavam também pelas virtudes da tradição poética vinculada a Homero. Aristófanes, um dos responsáveis, segundo Sócrates, dos preconceitos contra o filósofo, era outro grande defensor dessa virtude.
 Sócrates, de certe forma, estava em guerra com a tradição poética grega. O método de Sócrates era o oposto à narrativa épica de Homero. Sua dialética não tinha nada de semideuses com superpoderes e histórias de incrível coragem. Ao contrário, Sócrates questionava os métodos, as virtudes e as ideias dos poetas; ele defendia novas virtudes. Ao invés do combate físico, Sócrates queria o combate retórico, no qual o melhor argumento filosófico era sempre o vencedor.

 Opinião: Esse foi o primeiro livro de filosofia que eu li, e gostei por ser um tipo de leitura diferente. Como a maioria que estudou Sócrates sabe que ele nunca escreveu nada, quem escrevia o que ele falava era seu "aluno" mais aplicado, Platão, e nesse livro é Platão que escreve tudo o que foi tido no julgamento de Sócrates, o que ocasionou sua morte por envenenamento. Não vou falar como foi o julgamento porque o livro não é voltado para isso, mas sim aquilo que Sócrates fala e que, algumas coisas, levamos até hoje.
 Sócrates é acusado de corromper a juventude ateniense devido às suas ideias de democracia e afins e de ser considerado ateu. Assim ele é levado a julgamento pelos seus amigos, que ficaram contra ele. Durante o julgamento, Sócrates fala que só dirá a verdade, e é isso que ele faz, preferindo morrer do que mentir diante da justiça ateniense. Algo que hoje poucos fazem diante da Justiça, mesmo fazendo os votos de dizer somente a verdade e nada mais do que a verdade. Enfim, Sócrates fala do que ele acha certo e errado, e no fim ele é condenado a tomar cicuta e morrer. Mas no final do julgamento Sócrates deixa uma dúvida aos seus acusadores: "E agora chegou a hora de nós irmos, eu para morrer, vós para viver; quem de nós fica com a melhor parte ninguém sabe, exceto os deuses."
 Esse foi um post bem rápido, não tenho muito o que falar sobre este livro, o que aprendi são coisas que eu interpretei, e não é justo eu fazer a cabeça de vocês que lerem esse post. Com isso, até o próximo.

26 de junho de 2014

Há 17 anos era lançado "Harry Potter e a Pedra Filosofal" no Reino Unido

 Em 26 de junho de 1997, há exatamente 17 anos, depois de ser rejeitado por diversas editoras por ser um livro grande demais para crianças lerem, finalmente a história de J.K. Rowling é aceita pela pequena editora (na época) Bloomsbury Children's Books, depois de mais de um ano de espera. Naquela época eu tinha apenas 2 anos e mal sabia falar direito (falava tudo errado e comia muitas letras, o que ainda faço um pouco, comer algumas letras, rs). Só fui conhecer Harry Potter 6 anos mais tarde, em 2003, quando o terceiro filme foi lançado. Desde o primeiro momento eu já havia ficado encantado, e continuo até hoje.
 Esse post é bem rápido mesmo, é só para lembrar esse dia que entrou para a História Mundial, com certeza ele entrou, e que mesmo depois de 17 anos, continuamos nos encantando com a história d'O Menino Que Sobreviveu, e sobrevive até hoje em todos os potterheads.

11 de junho de 2014

O Dom - Livro II da série Bruxos e Bruxas, de James Patterson (& Ned Rust)

 Sinopse: Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d'O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô - a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia - o grande amor de Whit; e sem seus pais - que provavelmente estão mortos...
 Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor...
 Mas, quando de trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas.
 Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.

 Aviso: A opinião que se segue abaixo pode ter alguns Spoilers do livro anterior e desse. Mas evitei colocar informações de grande importância. Você foi avisado.

 Opinião: A série Bruxos e Bruxas deu uma caída legal nesse segundo volume. Nem sei se conseguirei fazer dar uma opinião digna. Então é visível que eu não gostei desse livro. Motivo: James Patterson e Ned Rust viajaram muito nesse livro. O que acontece com os irmãos Allgood é bizarro, mesmo. Só comecei a gostar quase no final, porque possui algumas frases que precisam de um ponto final e quero saber o que vai acontecer com O Único Que É O Único. Falta muita coisa ainda, as cenas de batalha são incríveis, mas as pessoas continuam em seus apartamentos e casas como se nada estivesse acontecendo. E todos tem uma aversão à magia, seja dos irmãos Allgood ou de qualquer outra pessoa, mas se for O Único usando não tem problema, simples assim.
 A história já começa com uma vaporização feita pelo Único, e Whit acha que é sua irmã, mas é Margô, uma amiga dos irmãos. Logo após, Whit encontra Wisty e começam suas aventuras incríveis (#sqn). Eles voltam para a Garfunkel's, onde os jovens que são perigosos segundo a Nova Ordem vivem. Ao chegaram lá, os irmãos Allgood já saem em uma missão junto com Byron, aquele insuportável e traidor, mas até que ele melhorou muito em relação ao primeiro livro. O que não posso falar do Whit, ele está insuportável, sempre fica pensando e escutando a Célia, sua namorada que está na Terra das Sombras quase virando um Perdido (parecido com um zumbi).
 O Único possui alguns capítulos no livro, o que é um ponto positivo, depois de vários negativos. Ele quer a Wisty porque ele tem o Dom, Dom esse que eu suspeito que seja o fogo, já que ele sempre pega fogo quando está com raiva. Esqueci de falar da senhora H. que ajuda os irmãos em alguns momentos.
 Bom, só isto já está bom, falando mais tornar-se-á spoilers. Eu também não vou prolongar essa opinião porque eu não gostei do livro, repito, e não quero influenciar muito vocês, leitores, mesmo já influenciando, rs. Eu li O Dom no Kindle e não pretendo comprar a edição física, mesmo achando incrível a capa. Até mais.

 Se você gostou de O Dom, pode gostar também de:
 Bruxos e Bruxas, de James Patterson & Gabrielle Chabornnet;
 Harry Potter, de J.K. Rowling;
 Coleção Septimus Heap, de Angie Sage;
 Coleção Percy Jackson & os olimpianos, de Rick Riordan.

10 de junho de 2014

Caçadores de Bruxas - Livro I da trilogia Dragões de Éter, de Raphael Draccon

 Sinopse: Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga.
 Essa influência e esse temor sobre a humanidade só tem fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.
 Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer...
 Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da Família Real.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Não sei muito bem por onde começar. Eu gostei muito do começo da história (como Draccon, sempre quis saber o porquê da avó da Chapeuzinho Vermelho vivia sozinha em um chalé no meio da floresta), mas por volta da página 150 a história começou a ficar um pouco maçante para mim, o autor descrevia demais as cenas, mas não é aquela descrição do tio Martin, mas uma descrição com opinião e flash-back, as coisas demoravam a desenrolar. Quando cheguei em torno da página 290, a história começou a ficar interessante de novo, tudo acontecia muito rápido e eram muitos detalhes importantes que me deixavam com várias perguntas da cabeça do por quê. Então, o livro como um todo é muito bom. Vamos à minha opinião.
 A história já começa com o lobo devorando a avó da Chapeuzinho, que no livro tem o nome de Ariane Narin, e isso mesmo, o livro começa assim mesmo. Depois o narrador (que você descobre quem é só no final do livro, mas eu já suspeitava quem seria) conta algumas coisas importantes sobre o reino onde a história se passa: Arzallum, e sua capital, Andreanne. No capítulo seguinte somos apresentados aos irmãos João e Maria Hanson, e o que eles sofreram nas mãos de Babau, a bruxa da casa dos doces (bem não era uma casa). E assim começa a história. O vilão também é apresentado logo no começo, e ele é o pirata Jamil Coração-de-Crocodilo, filho bastardo do pirata James Gancho (que está no leito de morte) e Snail Galford, um "ajudante", diremos assim, do navio de Jamil, e que terá uma história importante no final do livro.
 No Majestade, um imponente teatro de Andreanne, está em cartaz a peça Caça às Bruxas (acho), e assim sabemos da história mais sombria do continente Ocaso, a Era Antiga. O Maior de Todos os Reis, Primo Branford, está assistindo à peça sobre sua vida, junto com sua rainha Terra Branford, que abriu mão de seus poderes feéricos devido ao amor por um mortal. O que os torna muito amados por todo o reino. Estava esquecendo, Primo e Terra têm dois filhos, Anísio e Axel. Anísio é o mais velho e é muito amado pelo nobreza de Arzallum, já Axel é amado pela plebe, principalmente pelas garotas.
 Mas Jamil resolve sequestrar dois navios de reinos vizinhos e ataca o porto de Andreanne em plena luz do dia, matando muitos civis e destruindo o centro comercial da cidade. Seus planos ainda são obscuros e você só sabe o que ele quer nas últimas 150 páginas. E os irmãos Hanson começam a investigar os ataques junto com o professor Sabino, da Escola Real do Saber. O que acaba mostrando muita coisa interessante ao decorrer do livro, principalmente quando o nariz de João começa a sangrar do nada desde seu encontro com Babau. Não posso me esquecer do segundo príncipe Axel, o melhor personagem para mim no livro, já que ele é muito sarcástico e não suporta a nobreza, e além disso é pugilista, e luta com qualquer um, e é muito dedicado à família. Tão dedicado que vai atrás de seu irmão nas Setes Montanhas, fronteira do reino, com um troll chamado Montanha, um mamute adolescente e sua águia-dragão chamada Tuhanny. E chegando nas Sete Montanhas ele encontra um Mestre Anão, o Ira, mais conhecido como Zangado.
 As vidas desses jovens, contando com Snail, e de Liriel, uma trapezista, vão virar de cabeça para baixo. Uma vez que forças sombrias estão rondando de novo sob e sobre Andreanne. Os capítulos são pequenos, em média 3 páginas, e intercalados com personagens, tipo estilo tio Martin. Concluindo, é uma misturada de contos de fadas que estão intrinsecamente interligados. Uma leitura que vale a pena, apesar dos meus problemas com o desenrolar da história, recomendo muito. E estava esquecendo, Raphael Draccon é um autor brasileiro (sem querer menosprezar, mas a literatura brasileira não é valorizada).

 Se você gostou de Caçadores de Bruxas, pode gostar também de:
 Harry Potter, de J.K. Rowling;
 Septimus Heap, de Angie Sage;
 Elantris, de Brandon Sanderson;
 Percy Jackson & os olimpianos, de Rick Riordan.

9 de junho de 2014

Ensaio: Começando a fazer ensaios

 Escrever ou não escrever, eis a questão. Escrever sempre.

 Como digo há bastante tempo, sempre tendo inovar o blog para meus leitores, e eis que tive essa ideia de colocar todo mês um ensaio sobre temas diversos. Eu já fiz meu primeiro ensaio (leia-o aqui) e gostei de ter feito, por isso vou fazer mais, até que minhas ideias ou imaginação permitem. Esses ensaios serão postados toda segunda ou terceira semana de cada mês, e sem dia específico para o mesmo. Contudo a questão em questão é: por que quero fazer ensaios?
 Eu sempre gostei de escrever. Desde quando comecei a escrever tenho essa necessidade de colocar em palavras quase tudo, e por isso fiz esse blog, não só para opinar sobre livros, mas também para passar aquilo que eu achei de determinado livro para os leitores, no caso vocês, e escrever. Na época do colégio, nas aulas de Redação, eu sempre escrevia os maiores textos da turma, sempre tive uma imaginação para a narração incrível, era só a professora apresentar o tema que eu fazia uma redação narrativa, claro que depois de algum tempo pensando.
 Com o tempo as redações narrativas foram diminuindo e começaram as dissertativas, e aí vem o problema. Eu não consigo escrever muito bem dissertando e sem dar o meu ponto de vista, tendo que apresentar só provas e mais provas do porquê aquilo aconteceu, acontece ou acontecerá. Gosto de escrever livremente sem ter alguém ou o que falando o que devo fazer, a escrita, ao meu ver, é uma coisa livre e deve continuar assim. Por esses motivos, minhas redações no ENEM sempre eram na média ou baixa, variando de 540 a 640, o problema é que para mim estavam ótimas.
 Enfim, eu me identifiquei muito com o fazer ensaios, porque eles nos permitem apresentar qualquer tema e discorrer sobre ele colocando nosso ponto de vista do jeito que quisermos. Assim, com o intuito de melhorar e tornar mais dinâmico o blog, eu começo a fazer ensaios mensalmente sobre temas como livros, séries, filmes, notícias das mais variadas, vida, e assim vai uma longa lista de temas sobre os quais posso escrever. Não há como negar que a arte da escrevia é incrível, e espero aprendê-la em sua completude, ou pelo menos em parte. Em suma, não sabia quão bom era escrever ensaios.

 PS.: Se vocês quiserem deixar um tema para o próximo ensaio é só comentar aqui mesmo, e se eu gostar do mesmo, ele pode ser o próximo ensaio.

8 de junho de 2014

Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban, de J.K. Rowling

 Sinopse: Harry Potter é um menino bastante fora do comum. Está ansioso pelo término das férias de verão, se empenha em realizar todos os deveres de casa e, além de tudo, ele é um bruxo.
 Ao regressar para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, a atmosfera é tensa. Sirius Black, por muitos considerado um servo de Lorde Voldemort, esteve preso durante 12 longos anos na temível fortaleza de Azkaban condenado pela morte de 13 pessoas com um único feitiço, e agora está foragido. Uma pista indica o lugar para onde ele se dirigiu - os guardas de Azkaban o ouviam murmurar enquanto dormia: "Ele está em Hogwarts... ele está em Hogwarts.".
 Harry Potter não está seguro nem mesmo entre as paredes de sua escola de magia, rodeado de amigos. Porque, ainda por cima, pode haver um traidor no meio deles.

 Aviso: Possivelmente essa série de posts dos livros do Harry Potter podem conter muitos Spoilers, e não só dos livros como também dos filmes. Você foi avisado.

 Opinião: Outra opinião que demorou a sair, mas aqui estou eu para dá-la a vocês. O filme Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban é o melhor para mim, porque nós conhecemos Sirius Black, o meu personagem preferido da história toda, e agora que li o livro ele também o melhor, mesmo sem ter lido o 4º ou o 5º (como já disse, já li os dois últimos). À minha opinião.
 Harry está de novo passando as férias de verão nas casas dos tios trouxas, onde é mal-tratado e sobre bullying do seu primo Duda, e as coisas pioram quando Rony liga para a casa de seus tios e é tio Válter que atende, quando percebe que é um amigo do Harry de Hogwarts ele fica furioso e desconta isso em Harry. Mas não termina por aí, a irmã do tio Válter, Guida, vai passar uma semana (acho) na casa do seu irmão, e ela não gosta, ênfase no não gosta, de Harry, faz tudo para que o menino seja inferior ao seu próprio cão. Depois de um jantar (espero não estar confundindo com o filme), ela humilha tanto o Harry e seus pais, que em um ato de raiva, Harry a transforma em um balão que fica rodando o teto da casa. Depois desse incidente, Harry pega sua mala e sai da casa dos tios.
 Harry caminha até uma rua escura, onde vê um cão negro olhando para ele, até que um ônibus de três andares aparece do nada, esse é o Nôitibus Andante, o "transporte público" dos bruxos de Londres. Harry embarca e aí ele descobre quem é Sirius Black, ou acha que descobre. Ele chega até o Caldeirão Furado, e lá está o Ministro da Magia, Cornélio Fudge, com quem tem uma conversa sobre os "tempos difíceis" que se passam depois da fuga de Black de Azkaban, a prisão dos bruxos localizada no meio do Mar do Norte.
 É lá que Harry encontra quase toda a família Weasley e Hermione. Uma semana se passa desde que Harry chegou ao Caldeirão Furado, e já é hora de voltar para Hogwarts em seu terceiro ano letivo. Mas quando estão perto de chegar em Hogwarts, o trem conhecido como Expresso de Hogwarts para e um Dementador, um guarda de Azkaban entra no trem a procura de Sirius Black, e encontra a cabine de Harry, Rony, Hermione e o adormecido professor de DCAT, Lupin. Mas algo estranho acontece com Harry e ele escuta o grito de uma mulher e desmaia.
 Em Hogwarts, o ano letivo começa bem, tirado Draco Malfoy que implica sempre que pode com Harry por ele ter desmaiado no trem. Na sua primeira aula de Adivinhação com a professora Sibila Trelawney, Harry já recebe de cara uma "profecia" de que ele tem o Sinistro, um enorme cão do inferno, que vem para pegá-lo e matá-lo.
 Os roteiristas mudaram muita coisa no filme, e essas mudanças, lendo o livro agora, fazem um pouco de diferença. Como a história do Salgueiro Lutador, que foi plantado na mesma época em que os Marotos estudaram em Hogwarts. E também em relação ao Vira-Tempo mudou algumas coisas. Mas como um todo, o roteiro do filme deveria ser assim para ter duas hora e pouco de duração, e é muito bom o filme, repito. Espero que essa humilda opinião tenha sido boa para vocês que leram ou não Harry Potter. Até o próximo.

 PS.: Eu dei uma parada em Harry Potter, mas em breve voltarei.

 Se você gostou de Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban, pode gostar também de:
 Quadribol através dos séculos, de J.K. Rowling;
 Coleção Septimus Heap, de Angie Sage;
 O Medalhão e a Adaga, de Samuel Medina;
 Percy Jackson & os olimpianos, de Rick Riordan;
 A Cidade das Sombras, de Jeanne DuPrau;
 Espíritos do Tâmisa, de Ben Aaronovitch.

5 de junho de 2014

A Comédia Trágica ou a Tragédia Cômica de Mr. Punch (HQ), de Neil Gaiman e Dave McKean

 Sinopse: Em Portsmouth, cinzenta cidade do litoral da Inglaterra, um garoto passa uma temporada inesquecível na casa dos avós.
 Um período de amadurecimento e descobertas, reveladas por personagens insólitos: seu tio-avô Morton, marcado desde a infância por uma deficiência física; uma misteriosa mulher, que ganha a vida interpretando uma sereia, e Swatchell, um artista com um passado obscuro.
 À medida que as histórias desses personagens se entrelaçam e se desdobram, o garoto é forçado a confrontar segredos de família, estranhos fantoches e um pesadelo de violência e traição, em uma sombria fábula sobre o fim da infância - e da inocência - e a passagem para a vida adulta.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Esse foi outro livro, ou melhor dizendo HQ que eu li no domingo. E também o segundo do Neil Gaiman que leio, mas não sei se posso falar segundo, porque esse é uma HQ e o primeiro um livro de contos, clique aqui para ler minha opinião de Coisas Frágeis I. Bem, esse é a segunda obra que leio de Neil Gaiman, ficou melhor assim, rs. A história desse HQ é um pouco confusa, mas eu acabei entendendo-a, e o que Gaiman queria passar, só espero que consiga escrever aqui. Os traços feitos por Dave McKean são incríveis e sombrios, o que deixa o tema da perda da inocência mais evidenciado. Não sei por onde começar, é complicado, rs.
 Esse garoto, que não sabemos o nome, ou pelo menos eu acho que não sabemos, é quem conta a história, desde uma visita feita à casa dos avós aos quatro anos até esse última, com oito. Ele faz essa viagem à casa dos avós porque está com catapora e sua mãe está grávida, o que acaba gerando um risco para o bebê. Mas essa visita prolongada acaba se tornando mais do que uma viagem. Um dia seu avô Arthur sai para pescar e leva o garoto junto, mas ele logo fica entediado e fica caminhando na praia até ver uma barraca de marionetes em que ocorria um espetáculo, o de Mr. Punch, e quando o menino chega, Punch está matando o seu próprio bebê, e é aí que vemos como a peça é perturbada e amoral para uma criança assistir. Mas o garoto fica com medo e vai ao encontro do avô.
 Depois dessa pesca as coisas nunca mais serão a mesma para o garoto. Seu avô tem um pequeno negócio, parecido com um parque de diversão, que está falindo. Ele leva o garoto lá algumas vezes, e todas as vezes coisas entranhas acontecem. É lá que o garoto conhece Swatchell, o dono e controlador das marionetes, onde ele mostra seus fantoches e marionetes, só não mostra Mr. Punch alegando que se ele mostrá-lo, Punch terá vida própria e ele fará tudo o que quiser, e é claro que o garoto fica com medo. Também tem o tio-avô Morton, um corcunda que sempre aparece por lá também, e que o garoto nunca soube onde ele mora ou se casou, nada. Morton também é muito misterioso e sombrio, mas até que o garoto gosta dele.
 A HQ é marcada por cores escuras, como o preto e o vermelho sangue, o que a deixa mais sombria ainda. Não temo mais o que falar dela senão conto spoilers grandes. A leitura é bem rápida, uma sentada no sofá e você termina de ler. Também recomendo. Antes de terminar, essa é a primeira HQ que eu leio completa sem nenhum compromisso, como quando li O Alienista em quadrinhos para o colégio. Até mais.

3 de junho de 2014

Nova Enquete: Você Escolhe #5 - Especial Bernard Cornwell

 Já perdi-me em qual votação estamos, mas vamos "começar" a contabilizar a partir dessa, que será a 5ª, porque tenho quase, quase certeza de que é nessa que estamos, rs. A votação desse mês de junho foi difícil de escolher, mas aí lembrei que entrarei de férias de meio de ano dia 13 de julho e ficarei um mês em casa, o que me dará mais tempo para ler, e por isso o tema desse mês é Bernard Cornwell (eu estava tentando lembrar o nome que dão para o estilo literário que ele usa, só que não consegui lembrar nem achar no Google, quero dizer essa "literatura de macho", onde tem muito sangue, guerra e afins, típico do tio Bernard, vocês conseguiram entender o que eu quis dizer?). Nessa votação colocarei um livro que é continuação (livro 2 d'As Crônicas de Artur) e repetirei dois do tio Bernard que já coloquei numa enquete anterior. Os livros para votação deste mês são:
 1 - 1356, de Bernard Cornwell;
 2 - Azincourt, de Bernard Cornwell;
 3 - O Inimigo de Deus, livro 2 d'As Crônicas de Artur, de Bernard Cornwell;
 4 - O Tigre de Sharpe, livro 1 d'As Aventuras de um Soldado nas Guerras Napoleônicas, de Bernard Cornwell.

 A votação já começou e ficará no ar até o dia 30 de junho de 2014, às 23:59h, horário de Brasília. Não deixe de votar.

2 de junho de 2014

Informação ao crucificado, de Carlos Heitor Cony

 Sinopse: Informação ao crucificado é um marco na obra de Carlos Heitor Cony. Como forte base autobiográfica, em que autor e narrador se fundem na figura de um jovem em dúvida sobre a religião que decidiu abraçar, o romance chegou a ser considerado em divisor de águas na época de sua publicação, em 1961.
 João Falcão é um jovem que resolveu ingressar em um seminário pela "beleza do sacerdócio". Está prestes a se ordenar, mas as dúvidas parecem aflorar em um ambiente que lhe é cada dia mais hostil. Seu crescente pendor à literatura, a disputa com outros rapazes e as intrigas dos superiores levam-no, por fim, a ver abaladas suas mais profundas convicções. Escrito em forma de diário, este é um texto contundente, em que Cony aborda com maestria os temas da fé e do desencanto.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha ou ou outro. Você foi avisado.

Opinião: Um livro que deve ser lido com um olhar crítico sobre o tema em questão: o seminário. Para quem não sabe, o seminário é uma instituição das Igrejas Católicas e Protestantes dedicada à formação de seus candidatos aos mistérios sagrados. Eu li esse livro de 117 páginas numa tarde de domingo, junto com Mr. Punch (resenha em breve). O livro me fez pensar sobre muitas coisas a respeito de como os seminaristas veem Deus e como agem lá (não estou julgando ninguém, mas foi bom para mim ler esse livro).
 João Falcão é um jovem de 18 anos que está no seminário desde os 11, e não sabe muito sobre a vida fora das paredes de lá. Ele é um seminarista por vontade da mãe, mas ele não foi contra sua vontade. Com o tempo, João começou a achar belo ser padre, como diz em uma conversa com o Senhor Arcebispo, que dá uma bela de uma bronca nele afirmando que o que é belo é espalhar o amor de Deus no mundo e salvar almas. E é aí que começa o desencanto dele, mas isso é quase no meio do livro, voltemos mais para o começo.
 O começo do livro-diário é João explicando porque ele está escrevendo o diário, que não lembro muito bem, acho que um professor pediu para que fizesse isso. Ele conta suas aulas, as rezas, a rotina pacata de um seminarista, e os livro que ele lê ilegalmente. João tem intrigas com um grande amigo que o deixa um pouco "perturbado" em relação ao poder dentro do Igreja Católica, mas ambos sabem que são grandes amigos por dentro.
 Não vou falar muito porque não tem muito o que falar desse livro pequeno, se falar mais conto-o todo, rs. Mas se você gosta desse assunto vale a pena ler, faz sua mente abrir um pouco mais. Recomendo e até o próximo.

1 de junho de 2014

No mês de Junho...

 As metas para este mês são:
 1 - Terminar, terminar mesmo, de ler Caçadores de Bruxas, livro 1 da trilogia Dragões de Éter, de Raphael Draccon;
 2 - Terminar de ler O Dom, livro 2 da série Bruxos e Bruxas, de James Patterson e Ned Rust;
 3 - Terminar de ler Apologia a Sócrates, de Platão.

 De novo minhas metas serão pequenas, mas que serão cumpridas, pra valer, de verdade. Se ao longo do mês me der uma doideira eu leio mais alguns livros em domingos ociosos.