30 de setembro de 2013

Como prometido (nem tanto assim)

 Finalmente nesse mês o "Como prometido" saiu na data certa (último dia do mês). Como vocês podem ler no título dessa postagem, o "Como prometido" não será igual ao de agosto. E nas metas desse mês, eu li mais livros do que eu falei (mas ainda não li A Cabana, nem A Travessia; com minhas novas "conquistas", eu fiquei um pouco ansioso para ler os livros novos). Veja abaixo as minhas leituras desse mês.

 Como prometido (nem tanto assim):
 1 - Terminei de ler Espíritos do Tâmisa, livro 1 da trilogia Enigmas de Londres, de Ben Aaronovitch;
 2 - Li A Mulher de Preto, de Susan Hill;
 3 - Li A Garota que eu Quero, de Markus Zusak;
 4 - Li Bruxos e Bruxas, livro 1 da série Bruxos e Bruxas, de James Patterson e Gabrielle Charbonnet;
 5 - Li A Culpa é das Estrelas, de John Green.

 Essas foram as minhas leituras desse mês. Foi um ótimo mês. Espero, um dia, ler mais livros em um mês do que li em setembro (Fernanda, eu sempre tento ler vários livros igual a você, mas se eu ler muito rápido não consigo entender/prestar atenção. Abraços).

 Até amanhã com o post "No mês de...".

22 de setembro de 2013

A Culpa é das Estrelas, de John Green

 Sinopse: Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
 Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Nem sei muito bem por onde começar. Melhor começar falando que chorei, e não tenho vergonha de dizer. Hazel ensinou-me que a alegria está nos pequenos momentos. Hazel encantou-me por saber que era uma paciente terminal e mesmo assim luta pela própria vida. Senti orgulho de Hazel, e sinto por todos aqueles que lutam contra essa doença. Mas também ri, e não foi pouco. Hazel, as vezes, é meio piadista, até mesmo com o câncer, o que mostra que ela é feliz, mesmo com o câncer. Ela cria palavras legais, como: sutiãlandia, República da Cancervânia, e por aí vai.
 Hazel Lancaster é uma adolescente de Indianápolis, Indiana, EUA, tem 16 anos, e é a protagonista do livro, contando a partir da sua visão, ou seja, primeira pessoa. Ela possui poucos amigos, quase nenhum, só o Isaac, a Kaitlyn e o Augustus. Ela não liga muito se está bonita ou não. Sempre lê o mesmo livro, Uma aflição imperial, que conta a história de uma criança com leucemia (nem tente procurar o livro, porque eu fiz isso e não dá em nada, John criou esse também), e tenta, desesperadamente descobrir o que acontece com a protagonista depois que o livro acaba (ele não acaba, o autor para de escrever e deixa um vazio), mandando cartas para o autor, Peter Van Houten. O resumo do livro está no começo do Capítulo Quatro. Para Hazel, tudo é efeito colateral de se estar com câncer ou de se estar morrendo.
 Augustus também tem câncer, e por causa disso teve que amputar uma perna. Ele se apaixonou desde a primeira vez que viu Hazel no Grupo de Apoio, e fala que ela parece a Natalie Portman de 2005-2006. Hazel também sente atração por Augustus, mas possui medo de que ele se apaixone por ela, e depois ela morra, o que aconteceu com ele com sua última namorada. Mas Augustus já está apaixonado por ela e não possui nada que Hazel faça que Augustus deixe de amá-la.
 Já Isaac,  possui câncer nos olhos, o que faz com que ele tenha que operar e perder a visão completamente, mas mesmo assim não deixa de ser feliz. Sempre sendo irônico, junto com Hazel, sobre a sua doença (Augustus já brinca menos). Kaitlyn é uma amiga de quando Hazel ainda frequentava a escola, e ela não possui câncer, mas aparece pouco no livro, duas vezes.
 Eu não quero fazer um post grande, então acho que isso já está bom. Vocês têm que ler para sentir o que eu senti quando li. Um livro sem igual. A Culpa é das Estrelas não é só um livro, mas uma lição de vida (mesmo sendo ficcional). Um livro que "levarei" para a minha vida toda. Leiam, vocês não vão se arrepender. O melhor livro, depois dos de fantasia e fantasia-histórica, que eu já li, supera, e muito Leite Derramado, de Chico Buarque.

 PS.: Se você ainda não viu os filme V de Vingança e 300, não leiam o livro, porque Hazel dá spoilers/conta os filmes todo. Estou brincando, leiam sim. Mas ela conta mesmo.

21 de setembro de 2013

Bruxos e Bruxas, de James Patterson (& Gabrielle Chabornnet)

 Sinopse: No meio da noite, os irmãos Allgood - Whit e Wisty - foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos.
 O destino desses jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de 18 anos são naturalmente suspeitos de conspiração.
 E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal.
 Caberá aos irmãos Whit e Wisty lutar contra esta terrível realidade que não está longe de nós.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Eu li esse livro por dois motivos, primeiro: eu gosto de tudo relacionado a bruxos; e segundo: eu estou lendo porque todo mundo que leu falou muito bem desse livro. Concordo com todos. No começo eu não estava gostando muito, mas depois não conseguia parar de ler. Li esse bem rápido. Vamos à resenha.
 Wisteria e Whitford (Wisty e Whit) Allgood são dois irmãos que são arrancados da cama em uma noite pelos "soldados" da Nova Ordem.
 Antes de tudo, o governo da Nova Ordem é formado por Únicos que controlam tudo, como por exemplo: O Único Que Julga, O Único Que Bane Livros (desse eu tenho mais medo, rs), O Único Que Monitora Estímulos Auditivos, etc. Vocês já perceberam como é a Nova Ordem. E tem O Único Que é O Único, que controla todos os outros (e que parece ser um bruxo para mim). O país é os Estados Unidos da América, eu sei disso porque em algum momento do livro é citado um estado estadunidense.
 Voltando aos irmãos Allgood, eles vão para uma prisão infantil onde sofrem torturas e outras coisas. Wisty, desde o começo, e não é spoilers "grande" porque isso acontece no começo do livro, ela é uma grande bruxa, uma vez que ela pega fogo quando os soldados estão pegando-a. Ela também tem mais capítulos do que seu irmão. Estava esquecendo de falar, o livro é em primeira pessoa, contado por Wisty e Whit, o que achei muito diferente, nunca tinha um livro assim, só em terceira pessoa, como As Crônicas de Gelo e Fogo, O Ciclo Nessântico, etc.
 Whit já mais "lerdo" para "apresentar" seus poderes, são poucas as vezes que ele os usa, diferente de Wisty, que usa quase o tempo todo. Wisty descreve seu irmão como uma pessoa linda, que as meninas babam em cima; e Whit descreve sua irmã ainda como um garota, mesmo ela tendo 15 anos e ele, 17. Whit namorava Célia, uma garota que sumiu misteriosamente da Superfície (mais na frente eu explico), mas ela tem um papel importante no livro, falei de mais, rs.
 Também tem alguns personagens secundários que são importantes, como Byron (que é uma pessoa extremamente irritante até um certo tempo), Sasha, Janine, Emmet (esse nem parece um adolescente de tão sábio, sério mesmo).
 Voltando à Superfície. Superfície é onde O Único Que É O Único manda. Existem vários "mundos" no livro, a Superfície, a Terra das Sombras, o Submundo e a Terra Livre. A Terra das Sombras é onde vivem os Perdidos, almas que procuram um caminho para sair até a Superfície. O Submundo é pouco falado, por isso não há como eu descrevê-lo aqui. A Terra Livre é onde O Único Que É O Único não consegue controlar, e que para mim, parece ser o Canadá, se a Superfície for os EUA. A Terra Livre é onde as crianças e adolescentes acusados de bruxaria e fogem da prisão vão, com a ajuda de outros de lá mesmo (Terra Livre).
 E para terminar, possuem profecias sobre os irmãos, o que lembrou-me na hora de Percy Jackson. Vou colocar só a primeira para vocês terem um gostinho do livro: "um menino e uma menina, irmão e irmã, nascerão de uma família de Wiccanos e devem alcançar poderes até então desconhecidos por outros Wiccanos." p.249-250. Parando agora para pensar, parece com a profecia do Harry Potter...
 Então é isso, tentei colocar os pontos mais importantes sem dar grandes spoilers, e acho que consegui. Agora só me resta esperar pelo lançamento de O Dom, 2º Livro da Série.
 Até amanhã, com o post de A Culpa é das Estrelas. Abraços.

20 de setembro de 2013

Novas "Conquistas" - Parte III

 Eu não ia fazer uma Parte III, mas minha mãe pediu para eu escolher um livro no Submarino (ela tava comprando algumas coisas pra ela), e como ela me deu alguns livros nesse mês, para ver quais clique aqui e aqui. Eu escolhi Cidades de Papel, de John Green, que saiu por R$19,90. Eu estou lendo A Culpa é das Estrelas, e estou gostando muito, por isso resolvi comprar Cidades de Papel, agora só falta O Teorema Katherine e Quem é você, Alasca?.
 Não sei se vocês perceberam, mas eu me afastei um pouco da fantasia (tirando Bruxos e Bruxas, a resenha sai amanhã). O afastamento foi, em parte, intencional. Mas quero voltar para os mundos de que tanto amo.
 Até amanhã.

19 de setembro de 2013

A Garota que eu Quero, de Markus Zusak

 Sinopse: Cameron Wolfe é o caçula de três irmãos e o quieto da família. Não é nada parecido com Steve, o irmão mais velho e astro do futebol, nem com Rube, o do meio, cheio de charme e coragem e que a cada semana está com uma garota nova. Cameron daria tudo para se aproximar de uma garota daquelas, para amá-las e tratá-la bem, e gosta especialmente das mais recente namorada de Rube, Octavia, com suas ideias brilhantes e olhos verde-mar. Cameron e Rube sempre foram leais um com o outro, mas isso é colocado à prova quando Cam se apaixona por Octavia. Mas por que alguém como ela se interessaria por um perdedor como ele?
 Octavia, porém, sabe que Cameron é mais interessante do que pensa. Talvez ele tenha algo a dizer, e talvez suas palavras mudem tudo: as vitórias, os amores, as derrotas, a família Wolfe e até ele mesmo.

Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Eu queria ler A menina que roubava livros antes de ler esse, mas não resisti e o li em dois dias. Poderia ter lido em um, mas não queria saber tudo de uma vez só, o livro é muito bom para fazer isso, rs. Mas esses dois dias foram suficientes para eu gostar da história, das personagens, principalmente de Cameron e Octavia. Não possuem muitas palavras que descrevem o livro, mas uma delas é excelente, e vou tentar mais um pouco para vocês, rs.
 Primeiro: o livro é contado por Cameron Wolfe; e segundo e mais principal: Cameron considera-se um perdedor. Sempre se colocando abaixo de todo mundo, inferiorizando-se. Ele pensa o tempo todo em mulher, no sentido físico (tem até uma passagem que ele fala sobre isso: "...é óbvio meu desejo pela dimensão física da mulher.". p.28), e em como deve ser amado por alguma garota que você ame também. Dá até pena dele, sério mesmo. Mas também você ri muito com ele, como por exemplo, Cameron tem um receio por cortar o cabelo que ele faz parecer cômico vê-lo cortar, "Não há garantias no mundo das barbearias. É um jogo de azar, de um jeito ou de outro.". p.29. 
 Octavia é uma garota linda, a garota dos sonhos de Cameron, como diz na sinopse, com seus olhos verde-mar, que Cameron faz parecer igual aos olhos de ressaca de Capitu. Octavia começa o livro namorando com Rube, mas que depois acaba terminando com ele. Rube, como diz Cameron, troca de namorada toda semana. Cameron se espelha em Rube, mas também em Steve. Steve não mora mais com os pais, e sim com a sua namorada Sal. Cameron sempre visita seu irmão, onde tem algumas conversas e um treino de chutes a gol de Steve. A irmã de Cameron, Sarah, aparece mais no final do livro, e sempre está tirando fotos espontâneas da família. Os pais de Cam quase não aparecem no livro, por isso não há muito o que falar. Quando Cameron está no barbeiro, ele conhece um pouco da vida dele, mas é só por um capítulo que ele aparece. Poucas personagens aparecem por tempo suficiente para você conhecê-los, então não há como eu falar deles. Estava esquecendo do cachorro que os vizinhos de Cameron, e que ele e Rube saem duas ou três vezes na semana para passear com ele.
 Uma coisa que eu também gostei muito no livro foi que Markus escreve dois "livros" em um. Cameron começa a escrever algumas palavras não sobre a vida dele em si, mas o que ele sente. Depois de cada capítulo numerado, o que conta a história de Cameron, vem um com título, que são as palavras que ele escreve e anda com ele para todo lugar. Uma leitura com muita reflexão e filosófica.
 Como disse lá em cima, e torno a repetir, eu gostei muito de A Garota que eu Quero. Com certeza lerei novamente. Em breve?, ainda não sei, rs.

18 de setembro de 2013

Novas "Conquistas" - Parte II

 Nessa segunda parte da postagem Novas "Conquistas", Parte I aqui, vou colocar os livros que eu comprei na livraria Saraiva. Vamos começar.
 Desde quando eu terminei de ler O Trono do Sol - A Magia da Alvorada (a resenha está bem fraquinha, é porque eu estava começando o blog e não sabia muito bem fazer resenhas, rs) eu queria ler a continuação, e eis que o segundo livro saiu, não vejo a hora de voltar para Nessântico e reencontrar Ana co'Seranta. Mas ainda estou resolvendo se eu vou reler A Magia da Alvorada ou não.

 Eu comprei mais Bruxos e Bruxas porque todo mundo que leu adorou, porque eu gosto de tudo relacionado a bruxos e porque a capa me chamou atenção (e sim, a capa importa algumas vezes, mesmo que eu faça isso pouco, ultimamente). Esse eu estou lendo e estou gostando.

 Wild Cards eu comprei mais porque foi Martin quem escreveu uma parte do livro e editou tudo. Achei a sinopse muito interessante, mas comecei a ler o livro e fiquei um pouco decepcionado, não era o que eu estava esperando. Não abandonei o livro, mas estou adiando sua leitura, espero lê-lo ainda esse mês. E espero gostar.
 Essa foi a segunda parte das minhas novas "conquistas".
 Até o próximo post (já está ficando repetitivo, rs).

17 de setembro de 2013

A Mulher de Preto, de Susan Hill

 Sinopse: O jovem e entusiasmado Arthur encara como uma grande aventura sua primeira viagem a trabalho para Crythin Gifford, onde deve comparecer ao enterro de uma das mais importantes clientes da empresa de advocacia em que trabalha.
 Sem família nem amigos, tudo o que a falecida Sra. Drablow deixou foi a estranha Casa do Brejo da Enguia, um lugar inóspito, de acesso restrito pelas altas e baixas da maré, e que o habitantes do vilarejo próximo parecem dispostos a evitar a todo custo. Descartando tais temores como meras superstições, Arthur permanece inabalável em sua decisão de ir à misteriosa casa e prosseguir com seu trabalho de separar os documentos da ex-moradora.
 No entanto, passar a noite em uma casa envolta em névoa e cercada pelo pântano, a quilômetros do vizinho mais próximo, pode ter um efeito inesperado em um homem solitário. Sons e acontecimentos inexplicáveis suscitam o medo e a curiosidade de Arthur, que, impetuoso, decide ir a fundo na história dos estranhos eventos que rondam aquele lugar.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, do livro e do filme, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Se não fosse pelo filme, eu não leria esse livro. E se o filme não fosse feito por Daniel Radcliffe (que para mim, e para muitos outros, será o eterno Harry Potter), eu não veria o mesmo. Primeiro assisti o filme, e que gostei muito. E só agora eu li o livro. Ele é bem pequeno, 207 páginas, e eu terminei em dois ou três dias, não lembro muito bem, rs, mas porque ainda estava estudando e o tempo era bem curto para leitura. Mas enfim, vamos à resenha.
 O livro é diferente do filme em muitas coisas, principalmente em como começa a história e as personagens que compõem a trama. Como aconteceu no começo do livro, não é bem um spoilers. É véspera de Natal, Arthur Kipps está com sua família reunido em sua casa para comemorar. Os seus enteados e filhos começam a contar histórias de terror entre eles, e quando chega a vez de Arthur contar, ele sai da sala nervoso e começa a lembrar do acontecido. No capítulo dois, ele começa a escrever o que realmente aconteceu na Casa do Brejo da Enguia.
 Arthur é muito melancólico desde o começo do livro. E é no começo que a mulher de preto faz sua primeira aparição a Arthur, no enterro da Sra. Drablow. A descrição dela é muito boa, Arthur faz com que sentimos medo e angústia quando ela está perto. Tem uma passagem que ele demostra isso bem: "Se a aversão e a maldade eram dirigidos a mim, eu não tinha como saber. Não tinha motivo algum para supor que pudessem ser, mas naquele momento estava longe de ser capaz de basear minhas reações em razão e lógica, pois a combinação do local isolado e peculiar com a aparição repentina da mulher e o horror de sua expressão começou a me encher de medo. [...] Eu nunca havia me visto tão preso e dominado por tamanho pavor, horror e medo do mal. Era como se eu tivesse ficado paralisado. Não podia suportar ficar ali, por medo, mas também não me sobravam forças no corpo para me virar e fugir, e estava mais certo do que nunca de que, a qualquer segundo, cairia morto naquele miserável pedaço de terra.". Quem não ficaria com medo disso? Eu fiquei. A Casa do Brejo da Enguia é como se fosse uma ilha no meu do pântano, e quando a maré sobe, a estrada que leva até à casa fica submersa. Existem poucos personagens, e se eu colocá-los aqui irá perder a "graça" de quem ainda vai ler.
 Eu não pretendia fazer uma postagem grande, uma vez que o livro é bem pequeno. E vou cumprir de não fazer, acho que a passagem acima diz por muita coisa. Um livro que recomendo, se você "gosta de sentir frio na espinha.". Vou rever o filme e tentar fazer uma comparação entre os dois. Até o próximo post.

16 de setembro de 2013

Novas "Conquistas" - Parte I

 Nas minhas Novas "Conquistas" eu vou dividi-las em dois, porque alguns livros eu comprei na livraria Saraiva, outros no Submarino e outros na Cia do Livro. Vou começar com a Submarino que foi primeiro do que os outros.

Box Trilogia A Busca do Graal
 Esse box eu comprei na Oferta 24h da Submarino, com um desconto de R$60,00. Eu já li O Arqueiro, mas antes de eu continuar, eu talvez vou reler para lembrar de alguns fatos que não me lembro bem, rs.

 Os próximos eu comprei na Cia do Livro.
 Esses dois eu queria comprar assim que saiu. A Garota que eu Quero eu já li, e a resenha sai em breve. Já A Culpa é das Estrelas eu acho que vou ler assim que eu terminar de ler Bruxos e Bruxas. Depois da resenha de A Mulher de Preto eu posto os outros livros que eu comprei na Saraiva.
 Até o próximo post.

15 de setembro de 2013

Espíritos do Tâmisa, de Ben Aaronovitch

 Sinopse: Peter Grant tinha tudo para ser apenas mais um jovem guarda da Polícia Metropolitana de Londres. Após um encontro inesperado com um fantasma, contudo, ele é recrutado para a unidade secreta que trata de casos relacionados à magia e ao sobrenatural, tornando-se detetive e aprendiz do inspetor Nightingale, o último mago da Inglaterra.
 Sua primeira missão é descobrir quem é o espírito vingativo que anda transformando pessoas comuns em assassinos sanguinários. Com isso, aprende a usar magia, convive com grupos de vampiros e revira covas pela cidade. Além, é claro, de negociar uma trégua entre deuses enfurecidos do rio Tâmisa.
 Com uma linguagem ágil e bem-humorada, Ben Aaronovitch narra a história de um detetive que achava o mundo normal, até conhecer o poder intenso e sobrenatural da magia por detrás do submundo de Londres. Aclamado pelo público e crítica em sua estreia como romancista, o autor foi indicado ao Galaxy National Books Awards como "Autor estreante do ano", além de escrever roteiros para a série de televisão Doctor Who.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Se eu soubesse que era tão bom assim, eu teria lido ele há muito mais tempo. Eu terminei de ler o livro a algum tempo, mas não consegui postar aqui no blog porque meu notebook estava formatando. Gostei muito da história, magia e suspense junto, uma combinação excelente, Ben sabe muito bem o que faz. Duas passagens/frases que fizeram eu ler esse livro foram: "O que aconteceria se Harry Potter crescesse e se unisse ao CSI?", Diana Gabaldon (isso está escrito na capa) e a outra não foi bem uma passagem/frase, mas uma parte do livro, que vou colocar abaixo, mas antes tenho que falar que o livro em primeira pessoa:

 - Então magia é real - eu disse. - O que faz de você um... o quê?
 - Um mago.
 - Como Harry Potter?
 Nightingale suspirou.
 - Não, não como Harry Potter.
 - Em qual sentido?
 - Eu não sou um personagem de ficção - disse Nightingale.

 Com isso eu não podia deixar de ler esse livro. Peter cita o tempo todo alguma coisa da realidade, como Big Brother nessa passagem: "Uma grande investigação, assim que começa, é tão excitante quanto ver reprises de Big Brother, embora provavelmente envolvendo menos sexo e violência.". Eu não anotei em qual página isso acontece, e não consegui achar enquanto estava fazendo essa resenha, rs. Mas vamos aos personagens.
 Peter Grant é mulato, uma vez que sua mãe é de Serra Leoa (o que eu achei diferente, porque sempre o personagem principal é branco), irônico e muito distraído, mas mesmo assim é um policial. Depois que ele encontra com o fantasma, sua vida muda drasticamente. Antes, Peter estava sendo enviado para trabalhar ma Unidade de Progressão de Casos da Policia Metropolitana de Londres (MET), ou seja, ele cuidaria da burocracia para o policial atarefado para que ele volta para às ruas para ser "agredido, cuspido e vomitado" como o próprio Peter diz. Depois do seu encontro, Thomas Nightingale o convida para trabalhar com ele na Folly, uma área da MET que cuida de assuntos sobrenaturais.
 Thomas Nightingale é o chefe e único integrante da Folly. Ele é o último mago da Inglaterra, e que depois de ver Peter esperando um fantasma, o chama para trabalhar com ele e se tornar um mago também, e é óbvio que Peter, como qualquer outra pessoa em sã consciência, concordaria sem pensar duas vezes. Thomas é meio estilo Merlin, de O Rei do Inverno, de Bernard Cornwell. Ele é alto, magro e fala pouco, mais do que Merlin, mas mesmo assim pouco. Ele é chamado por Lesley de Voldemort, mas de Voldemort ele não tem nada.
 Lesley é amiga de Peter e trabalha junto com ele na MET, mas não na Folly. Peter é apaixonado por Lesley, mas não fala nada com ela sobre isso com ela. Ela é companheira de trabalho de Peter no começo do livro, mas é "promovida temporariamente", porque precisa de pessoal, para a equipe de homicídios da MET. Lesley, segundo Peter é bonita, mas não podemos acreditar nele totalmente, porque o amor é cego.
 Os personagens secundários não são tão interessantes quanto Peter, Lesley, Nightingale, Molly (um ser que é a empregada da Folly) e Toby, o cão caça-fantasma que Peter adotou sem querer, leiam para saber o porquê. Tem os deuses do rio Tâmisa que aparecem pouco, mas que mostram o seu poder para Peter. Não estou conseguindo lembrar de mais algum personagem coadjuvante que eu gostei, se eu gostar eu atualizo o post.
 Estava esquecendo, as grandes mentes que nós conhecemos estão no livro como "patrocinadores" da magia, como Newton que foi o primeiro a sintetizar a prática de magia, o que achei interessante Ben usar pessoas que nós conhecemos para a construção do seu livro. A história passa em torno de 6 meses, de janeiro a junho/julho. Um livro que recomendo para todos os fãs de Harry Potter e para aqueles que gostam de suspense.

12 de setembro de 2013

Explicações

 Eu estou sumido esses últimos dias, estou formatando meu notebook. Nesses últimos dias eu terminei de ler Espíritos do Tâmisa, A Mulher de Preto e A Garota que eu Quero, e ainda não postei nada; minhas novas "conquistas" (que foram bem grandes, rs); alguns lançamentos que eu vi e que eu quero comprar e coloco aqui para vocês verem quando sairá. Enfim, é provável que nesse final de semana eu comece a postar, um por dia.
 Até esse final de semana (se meu notebook for arrumado).

4 de setembro de 2013

O Rei do Inverno, de Bernard Cornwell

 Sinopse: Artur, ao longo de séculos, transformou-se no maior de todos os heróis da literatura e num dos personagens míticos mais presentes em nosso imaginário. Mas, depois de muitas versões de suas aventuras, sua verdadeira história perdeu-se na brumas do tempo. Quem foi na verdade o homem Artur? Onde foi seu reino? Existiram mesmo os Cavaleiros da Távola Redonda? Em que época ele viveu? Que inimigos combateu? Para que Deus enviou suas preces? Que mulheres realmente amou?
 [...]
 Artur, na verdade, nunca foi Rei. Era, sim, o filho bastardo do Rei Uther, que se transformou no principal líder militar britânico no século V. Após a saída dos romanos da ilha, a Britânia viveu um período conturbado, durante o qual seus habitantes lutavam pela posse da terra de seus ancestrais contra os invasores saxões. Uma época, também, em que os velhos deuses tribais dos druidas resistiam ao domínio dos cristãos e procuravam recuperar o prestígio e o poder perdidos durantes a ocupação romana.
 Numa terra dividida entre diferentes senhores feudais e seus respectivos interesses e ameaçada pela invasão dos bárbaros, Artur emerge como um guerreiro corajoso e poderoso capaz de inspirar lealdade e unir o país. Uma personalidade complexa, impelida por honra, dever e paixão, que nos é apresentada de maneira jamais vista antes.
 [...]

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Primeiramente venho pedir desculpas pelo atraso do post. Esse post vai ficar um pouco grande, tem muita coisa para falar, então vamos começar. Confesso que esse não é o melhor livro do Bernard para mim, prefiro O Arqueiro (ainda tenho que ler a continuação, vergonha eu ainda não ter comprado, rs)., mas os personagens que compõem esse livro são excelentes, Bernard sabe o que faz. O livro é contado por Derfel, que torna futuro escudeiro de Artur e depois cavaleiro, e no começo ele (Derfel) conta como foi sua infância, mas é aí que conhecemos como era a política da época, as guerras, os acordos de paz e as disputas. O livro é dividido em cinco partes, e toda vez que começa um parte, Derfel conversa com Igraine, a atual rainha da Dumnonia (o que parece ser em uma citação do livro que Dumnonia é a mesma coisa de Camelot), no presente dele (essas partes parecem os Prelúdios d'A Crônica do Matador do Rei), ou seja, Derfel já está velho e escreve para a rainha as histórias de Artur, o Rei que Nunca Foi, o Inimigo de Deus e Senhor das Batalhas, como Derfel o chama no começo do livro.
 Sempre achei que Artur era um homem "certinho" da história, mas o que Derfel conta não é bem assim, percebemos o quanto os seres humanos, inclusive Artur, são falhos e errôneos as vezes. Artur possui dois filhos bastardos, Amhar e Loholt, com uma escrava Ailleann (escrava na época, por volta de 480 d.C. era comum, escravos feito em guerras e não distinguidos pela cor), que fala que Artur é ambicioso, o que achei que ele é um pouco sim. Artur parece que gosta de aparecer, segundo Derfel, gosta de ficar se exibindo, mas acho que nem tanto assim; e ele é muito vaidoso, como também coloca Derfel, e isso concordo com ele. Quando Artur luta, ele torna-se um inimigo terrível, e as cenas que Bernard descreve são impressionantes, eu, pelo menos, senti a fúria e o ódio de Artur nas batalhas.
 Deixemos de lado um pouco Artur para falar dos outros personagens tão ricamente criados por Bernard. Guinevere, a bela e magnífica Guinevere. Artur se apaixona por ela e ela por ele desde o momento em que se viram pela primeira vez. Artur é loucamente apaixonado por Guinevere, tanto que comete erros por causa dela; e também faz um pouco a cabeça de Derfel. Guinevere possui um ódio mortal contra o cristianismo. Não gostei muito de Guinevere, parece que ela tem algo escondido sob as mangas, mas só vou descobrir quando ler os próximos livros.
 Lancelot, pediu para ser insuportável na sala do eco, era para piscar um olho e ele entrou em coma. Pensei que ele seria parecido com Artur, mas me enganei profundamente. Lancelot é tão impressionante na sua masculinidade como Guinevere na sua feminilidade, como diz Derfel, mas eu não consegui ver nada disso nele. Lancelot é uma farsa, ele não luta nenhuma batalha e finge que lutou só para ter status. Não posso esquecer do meio-irmão de Lancelot, Galahad, que torna-se grande amigo de Derfel, e que segundo Derfel, é um homem fácil de se gostar. Prefiro mil vezes mais Galahad do que Lancelot.
 Merlin, o melhor personagem do livro, junto com Derfel e Artur. Merlin é um homem alto e ossudo, sempre de preto e parece um pouco com Artur, no que diz respeito ao controle das pessoas, só a sua presença intimida os outros. Pena que ele aparece poucas vezes. Não posso esquecer-me de Morgana, irmã de Artur, achei que ela era do "mal", mas até agora ela é boazinha. E Nimue, a amante de Merlin, uma feiticeira com grande potencial. Também temos Owain, um ótimo "professor" de guerreiros, mas que é corrupto, uma vez que ele recebe suborno daqueles que querem pagar impostos baixos.
 As batalhas são muito bem descritas e que nos faz sentir vivenciar o momento. Parece que Tristan (Tristão) e o rei Mark aparecem no livro, e onde eles governam também condiz com a história de Tristão e Isolda, e Tristan é gentil igual diz a sua própria lenda.
 Algumas observações a respeito: A capital da Armórica (França), Ynes Trebes, parece ser o Monte de Saint Simon. A Ilha dos Mortos parece com Elantris depois de sua queda, as pessoas atacam quem chega e as construções estão caindo. Há menção à pedofilia cometida por Sansum (um bispo de uma igreja onde Derfel escreve sua história para a rainha Igraine), que é considerado um santo em terra.
 Pesei que iria ficar maior, rs. Tentei colocar tudo o que li no livro, mas sem dar spoilers grandes, e acho que consegui. Decepcionei-me um pouco com o livro por não ter a Távola Redonda, mas na Nota do Autor, Bernard explica porque ele não colocou a mesma no livro. Então é isso, espero que tenham gostado, agora só preciso comprar os dois últimos livros para terminar a leitura dessa grande "lenda". Se você quiser, leia as resenhas da Fernanda, do Na trilha dos livros, sobre As Crônicas de Artur, que são ótimas, clicando aqui, aqui e aqui.
 Até mais.

1 de setembro de 2013

Como prometido (& No mês de setembro)

 E de novo, novamente, mais uma vez, eu atrasei...

 Como prometido, no mês de agosto:
 1 - Terminei de ler Syrena, livro 5 da coleção Septimus Heap, de Angie Sage;
 2 - Li O Dragão de Gelo, conto de George R.R. Martin;
 3 - Passei da metade e terminei de ler O Rei do Inverno, livro 1 d'As Crônicas de Artur, de Bernard Cornwell.

 PS¹.: O tópico 2 não estava programado, mas como a Fernanda me passou esse conto, e ele é bem curto, eu li.
 PS².: Eu parei de ler A guerra dos tronos e a filosofia porque meu tempo está muito curto para a leitura, e esse livro requer tempo para ler e conseguir entendê-lo (nunca fui bom em filosofia no colégio, rs).

 As metas para esse mês são:
 1 - Terminar de ler Espíritos do Tâmisa, livro 1 da trilogia Enigmas de Londres, de Ben Aaronovitch;
 2 - Ainda não sei qual livro vou começar a ler, e como vou entrar de férias esse mês e deixar todos os meus livros em Viçosa, MG, em casa quero reler A Cabana e ler A Travessia, ambos da minha mãe, e pretendo comprar alguns livros novos, tem um bom tempo que eu não compro nada, rs.

 Até o próximo post.