27 de março de 2013

O Temor do Sábio, de Patrick Rothfuss

 "Lembre-se de que há três coisas que todo sábio teme: o mar na
 tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil."
 Sinopse: Quando é aconselhado a abandonar seus estudos na Universidade por um período, por causa de sua rivalidade com um membro da nobreza local, Kvothe é obrigado a tentar a vida em outras paragens.
 Em busca de um patrocinador para sua música, viaja mais de mil quilômetros até Vintas. Lá, é rapidamente envolvido na política da corte. Enquanto tenta cair nas graças de um nobre poderoso, Kvothe usa sua habilidade de arcanista para impedir que ele seja envenenado e lidera um grupo de mercenários pela floresta, a fim de combater um bando de ladrões perigosos.
 Ao longo do caminho, tem um encontro fantástico com Feluriana, uma criatura encantada à qual nenhum homem jamais pôde resistir ou sobreviver - até agora. Kvothe também conhece um guerreiro ademriano que o leva a sua terra, um lugar de costumes muito diferentes, onde vai aprender a lutar como poucos.
 Enquanto persiste em sua busca de respostas sobre o Chandriano, o grupo de criaturas demoníacas responsável pela morte de seus pais, Kvothe percebe como a vida pode ser difícil quando um homem se torna lenda de seu próprio tempo.

 A opinião que se segue abaixo pode ter alguns Spoilers do livro anterior e desse. Mas evitei colocar informações de grande importância. Você foi avisado.

 Opinião: EX-CE-LEN-TE... Demorei um pouco para ler, mas quando fui chegando nas últimas 250 páginas fui engolindo, na medida do possível, o livro. Não sei nem por onde começar, para relembrar alguns fatos do primeiro livro, O Nome do Vento, clique aqui.
 Kvothe, depois de salvar e colocar fogo na cidade Trebon (acho que é essa), Kvothe volta para a Universidade e alguns boatos já rondam a região. Denna também volta com ele, mas como ela é a Denna, some o tempo todo.
 Kvothe continua com suas amizades, Simon, Feila, Stanchion, Manet, Wil, Threipe e Auri, e se aproxima cada vez mais deles, também da Devi, a que empresta dinheiro para ele no começo dos períodos letivos. E também continua com a sua inimizade com Ambrose Dazno. Parece que tudo está bem, e nos últimos tempos nada acontece a Kvothe. Mas, de repente, ele se vê sendo alvo de malfeitoria,e sua principal suspeita, Devi, uma vez que ela tem seu sangue. Muitas coisas acontecem nas primeiras 300 páginas (o que achei um pouco parado), mas não vou contar aqui para não perder o "mistério". Só vou contar que Kvothe é levada à Lei Férrea, mas que não tem um capítulo sequer de como foi, achei "ridículo", até mesmo o Cronista pergunta ao Kvothe em um Interlúdio, mas agora vejo que não havia necessidade de um capítulo para isso, e estou torcendo para que tenha um no terceiro livro, mais por motivos de curiosidade.
 Assim, Ambrose e Kvothe deixam a Universidade por um tempo, e Threipe consegue tipo um mecenas para Kvothe em Vintas, o maer Alveron, um homem "mais rico que o rei de Vint". Ele começa a se envolver na corte do maer, mas sem falar quem ele realmente é, deixando todos os nobres de Severen muito curiosos.
 Mas alguns bandidos estão tirando a paz do maer no Eld, uma densa floresta mais ao norte de Severen (acho). Lá, Kvothe fica mais de duas onzenas procurando, e por fim acha os bandidos. Também acha Feluriana, um ser dos Encantados e a mulher mais linda do mundo. Foi a melhor parte do livro, e acho que a melhor de toda a Crônica (mesmo que ainda não foi lançado o terceiro livro). Fiquei extasiado quando li, e Patrick soube escrever muito bem essa parte, deixando implícito as cenas com sexo. Estava lendo antes dormir e quando cheguei nessa parte: Cadê o sono? Continue lendo sem parar, madrugada a dentro. Feluriana me lembrou um pouco uma sereia, mas uma sereia não chega aos pés de Feluriana. Patrick escreveu de um jeito que parecia que (pelo menos para mim) eu estava vivendo aquele momento junto ao Kvothe, sentindo a magia dos Encantados inundando-me. Não há palavras para parabenizar Patrick por nos dar Feluriana.
 Após conseguir vivo da terra dos Encantados e sem ficar louco, Kvothe vai até Ademre com Tempi, e lá tenta, a todo custo, aprender a misteriosa e milenar forma de lutar, mas também de viver, dos ademrianos, a Lethani.
 Estava me esquecendo de Elodin, o Nomeador-Mor da Universidade. Kvothe e um pequeno grupo de alunos começam a ter aulas com ele, mas pelo que Kvothe percebe, Elodin parece não estar ensinando nada, só um monte de baboseiras. Gostei dos capítulos com o Elodin, tanto fora quanto dentro da sala de aula, ele é meio filosófico.
 Já falei demais, leiam para descobrir o que deixei de propósito sem comentar. Uma leitura altamente recomendável (mas quem ainda não leu As Crônicas de Gelo e Fogo, leiam primeiro). Para terminar, essa imagem tirada do Facebook, que explica o que eu estou sentido.

Um comentário:

  1. Oi Vitor!

    AMO, AMO, AMO muito esse livro. Mas acho a oarte da Feluriana a mais chatinha. Na verdade, eu prefiro o primeiro, mas adoro este também. Concordo com você que tem horas mais maçantes, mas depois que empolga e vai fácil. Não vejo a hora de sair o terceiro!

    Beijos!

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