4 de outubro de 2013

Cidades de Papel, de John Green

 Sinopse: O adolescente Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
 Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo tornou-se um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quando mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava conhecer.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Não sei muito bem por onde começar. O livro é bom, mas A Culpa é das Estrelas é melhor. Eu só estou li Cidades de Papel porque é do John Green, mentira, em parte. A capa chamou minha atenção, a sinopse, os comentários das pessoas que leram (não sou muito de fazer isso, mas como John Green era um autor novo pra mim a um mês atrás, então eu procuro saber sobre o mesmo). E sim, li Cidades de Papel porque li A Culpa é das Estrelas e gostei muito. E como eu costumo ler mais de um livro de um mesmo autor, e avaliar a evolução da escrita, então resolvi ler Cidades de Papel, e quero ler todos os livros dele.
 Quentin, mas todos os amigos o chamam de Q, é um adolescente (entrando na fase jovem adulta) e aluno do 3º Ano do Ensino Médio, que já está nos últimos dias. Q é muito engraçado, o tempo todo eu ri lendo o livro, principalmente no final, mas sem muitos detalhes. Q gosta de sua vizinha (como está na sinopse) Margo Roth Spiegelman (ele na maioria das vezes fala o nome dela todo). Contar o que já foi dito na sinopse ficará repetitivo, então vocês já sabem que eles têm um noite de aventuras depois que ela aparece na janela do quarto de Q.
 Mas Margo foge de casa misteriosamente, só deixando uma trilha de migalhas para Q, e só ele pode encontrá-la, sabe-se lá onde. Margo é aquela garota considerada deusa pelos rapazes da escola. E ela odeia isso, como diz em uma passagem do livro: "Isso sempre me pareceu tão ridículo, que as pessoas pudessem querer ficar com alguém só por causa da beleza". Não anotei qual página está isso, mas concordo com ela, beleza não a única coisa que conta. Ela também fala que Orlando, onde eles moram, é uma cidade de papel, com pessoas de papel, mas isso não fica muito claro até o final do livro. Q procura sobre cidades de papel e encontra que isso são bairros fantasmas, mas no final é explicado o que Margo queria dizer com cidades de papel.
 Ben Mija-Sangue (porque ele teve infecção de urina e todos chamam ele assim, menos os amigos), amigo de Q, é o mais engraçado do grupo. Sempre fazendo piadas sobre como sair com gatinhas (isso irrita o Q, que fala que gatinhas é pejorativo e ultrapassado) e sobre seu órgão genital, realmente é engraçado você lendo sobre isso. Mas Ben é um pouco egocêntrico, mas sem perceber que é. Por isso Q e Radar levam de boa a amizade.
 Radar (procurei o nome verdadeiro dele, mas acho que não falado no livro) é outro melhor amigo de Q. Ele é super inteligente e tem um TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) com um tal de Omnictionary, um site que ele criou de pesquisas. Radar é um cara bacana, e sempre que pode ajuda Q sem saber do que é, diferente de Ben. Radar tem uma namorada, Angela, mas mesmo assim coloca os amigos em primeiro lugar.
 Já Lacey torna-se amiga dos três depois que Margo foge. Ela ajuda os três a desvendar algumas coisas que não se encaixam. Como ela é amiga de Margo, sabe mais coisas a respeito dela do que dos três, ou pensava que achava.
 Não tem mais coisas para colocar sobre o livro, se eu colocar estarei dando spoilers, e isso não é legal, rs. Cidades de Papel foi um livro realmente bom, que faz a gente refletir se realmente conhecemos as pessoas que vivem perto da gente. A escrita de John é incrível, deixa o leitor preso a cada vez que viramos uma página, e seus finais sempre tem um gostinho de quero mais. Agora só falta O Teorema Katherine, Quem é você, Alasca?, e Will & Will. Espero lê-los em breve. Até mais.

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